quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Papillon Creepypasta


   Eu acreditava em contos de fadas quando eu era pequena, adorava ver todos os filmes lançados pela Disney, Branca de neve, Cinderela e muitos outros, mas tinha um em especial que me chama a tensão era os de uma fadinha muito fofinha chamada Tinkerbell, eu também adorava brincar em uma campina que ficava perto de minha casa junto com algumas amigas e a brincadeira que mais gostávamos de fazer era de tomar chá assim como a Alice no pais das maravilhas.

   Certa vez durante uma dessas brincadeiras eu encontrei uma linda borboleta pousada em uma tulipa vermelha, ela era muito vistosa suas asas eram parecidas com um arco ires e eu não pude deixar de me aproximar para ver mais de perto a sua beleza.
Quando me aproximei dela notei que não se tratava verdadeiramente de uma borboleta e sim de uma fada, mas para mim, fadas só existiam nos contos.




   Eu mal podia acreditar que eu estava vendo uma fada de verdade, foi então que ela se virou para mim e disse.
- Ola menina, como você se chama?
Eu muito feliz e com um sorriso no rosto respondi...
- Stefanny. E você fadinha linda, como se chama?
Ela me respondeu de imediato.
- Eu me chamo Papillon. - Você quer ser minha amiga?
Sem pensar eu respondi rapidamente que sim e falei para Papillon que iria apresentar ela para minha amiguinha, mas ela falou que não, porque minhas amigas não poderiam vê-la.
Eu perguntei o porquê dela não poderem vê-la. Então ela me respondeu.
- Somente pessoas especiais podem me ver.
Eu me senti muito feliz, e novamente perguntei.
- Papillon você pode fazer coisas mágicas assim como nas historinhas que eu vejo nos desenho?
A fadinha abriu um grande sorriso e com a cabeça fez um sinal que sim, mas que para poder fazer algo por uma pessoa ela deveria ganhar algo em troca.
Eu de imediato perguntei se poderia pedir algo.
Ela respondeu que sim, então eu peguei a pequena fada me despedi das minhas amigas e fui para casa.
Assim que cheguei, fui direto para meu quarto e para testar se era verdade perguntei para Papillon.
-Você poderia me dar uma barra de chocolate?
Papillon esticou as suas pequeninas mãos e como que por encanto uma majestosa barra de chocolate pareceu em minha cama, ela olhou para mim e disse.
- Hora do pagamento Stefanny, eu em troca da barra que te dei quero um beijo seu.
Fiquei muito feliz e confiante peguei a pequena fadinha e não lhe dei apenas um beije, mas vários, mas quando acabei de fazer isso notei algo, ela tinha ficado um pouco maior, eu estava cansada e resolvi ir me deitar, resolvi deixar para comer a barra depois e disse para Papillon.
- Nossa do nada eu fiquei com muito sono.
E ela me respondeu.
- Você esteve à manha inteira brincando com suas amigas na campina, deve esta muito cansada, durma um pouco e quando acordar estará melhor, não se preocupe quando você acordar eu estarei aqui te esperando para junto podermos brincar.
Eu fui me deitar muito feliz por ter encontrado uma nova amiga.

   Quando acordei no dia seguinte olhei para todos os lados e não vi Papillon, e quando já estava ficando triste achado que nunca mais a veria novamente, es que ela surge na minha frente e diz.
- Já acordou Stefanny? Agora podemos brincar novamente...
Eu disse para ela que não poderia brincar agora, pois teria de ir para escola.
Ela falou que iria comigo, e eu disse...
- Mas você não pode ir, as pessoas vão te ver e vão querer tomar você de mim.
Então ela me respondeu com um sorriso.
- Esqueceu que apenas pessoas especiais podem me ver, ou seja, somente quem eu quiser pode me ver.
Eu fiquei muito feliz com a resposta, pois não queria me separar da minha fadinha.

   O dia no colégio foi como muitos outros, e só para não perder o costume tinha aquele menino chato que vivia me atentando, ele vivia puxando meu cabelo e me chamando de quatro olhos.
Eu já não aguentava mais aquilo, e ele mais uma vez fez isso, só que dessa vez ao invés de chorar como antes, falei com Papillon.
- Papillon queria que esse menino se machucasse e fica-se longe de mim por muito tempo.
Então eu vi um sorriso diferente no rosto de Papillon, e ela disse com um ar bem diferente da ultima vez.
- É isso mesmo que você quer Stefanny?
Eu por estar com muita raiva do que aquele menino vinha fazendo comigo há muito tempo respondi...
- Sim Papillon é isso que eu quero!
Então agora que ela esta um pouco maior pude notar em seus olhos um brilho que não havia visto antes, e eles ficaram negros como a noite.
Nesse instante o menino que tanto me irritava caiu e quebrou o braço, eu não vou negar que fiquei feliz em ver ele sofrer, mas foi ai que Papillon falou...
- Stefanny hora do pagamento dessa vez eu quero mais que um bj eu quero um pouco do seu sangue.
Eu por ver quem me fazia mal, sofrendo não me importei em dar meu sangue a Papillon, pois achava que ela queria me proteger.
Assim que Papillon retirou um pouco do meu sangue eu desmaiei, e não vi mais nada.

   Quando acordei estava em minha cama, e minha mãe veio ate mim e perguntou.
- Minha querida como você esta? Mamãe estava muito preocupada, pois você desmaiou depois de ver seu coleguinha de turma cair e quebrar o braço, a professora ligou pra mim e eu fui te buscar, vou à cozinha pegar algo para você comer, já que passou o dia todo sem comer nada.
Quando a minha mãe se retirou olhei para todos os lados procurando novamente por Papillon, e quando olhei para parte mais escura do meu quarto La estava ela com a altura de uma criança de uns 10 anos de idade e sua aparência agora já não era tão bela como antes, mas não sei dizer o porquê eu não tinha medo.
Eu perguntei para Papillon o que tinha acontecido, e ela respondeu que só tinha realisado meu pedido, e afirmou que eu era a pessoa mais especial do mundo para ela, mesmo cansada dei um sorriso, pois estava muito feliz ao poder ter a minha fadinha como amiga.




   Alguns dias se passaram do ocorrido e eu estava bem melhor, chegou a época de provas e como achava que Papillon iria me ajudar não me importei em não estudar eu me tornei uma menina muito preguiçosa, então quando vieram as notas das provas minha mãe brigou comigo e me colocou de castigo e falou que eu não poderia mas brincar com ninguém ate minha nota melhorar, e para piorar eu apanhei por me tornar uma menina um tanto que irresponsável.
Eu fiquei com muita raiva da minha mãe e gritei na frente de Papillon.
- Mãe eu queria que você morre-se e assim me deixa se em paz.
Papillon de imediato respondeu, com uma voz muito medonha.
- Vou realizar o seu desejo minha criança.
Eu gritei tentando fazê-la parar, mas já era tarde, minha mãe já estava no chão caída sem vida, eu corri ate ela e comecei a chorar e pedir perdão pela minha atitude mas não adiantava de nada, foi então que eu ouvi novamente a voz de Papillon que agora estava totalmente irreconhecível, e ela disse...
- Acho que é hora do meu pagamento Stefanny, mas antes de falar o que eu quero vou dizer para você quem eu realmente sou.
- Eu sou Papillon a borboleta do inferno e o que eu quero em troca pelo que você me pediu é sua alma.
Então eu disse...
- Como assim minha alma?
Ela respondeu...
- Sua alma é minha realizei seu ultimo desejo, e ele foi à morte de uma pessoa isso me dá direito a fazer meu ultimo pedido de pagamento que é sua alma.
Eu sabendo que se fica-se viva nunca iria aceitar o que fiz com minha mãe, resolvi ir com Papillon e aceitar meu destino.
E ate hoje estou no inferno sendo torturada por meus erros...



Escritor: Morte SobreviventesDoTerror (Só pode ser gravada com autorização)

                              Caso queira ver a historia narrada clique no Vídeo



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