domingo, 28 de agosto de 2016

Quem eu sou?

   Uma noite quando eu tinha uns 10 anos eu estava em meu quarto.
   
   Já era tarde da noite e eu estava começando a pegar no sono, quando.

   Escutei uns barulhos muito altos vido do quarto dos meus pais, eu não sabia o que era, mas como eles brigavam regulamente não achei estranho e voltei a dormir.

   A noite transcorreu como muitas outras, mas pela manhã minha mãe sempre vinha me acordar, fiquei esperando ela na cama como de costume, mas o tempo foi passado e nada de mamãe vir me chamar, comecei a achar estranho e resolvi ir até o quarto dos meus pais para ver que se passava e o porquê da minha mãe não ter vindo me acordar.


   Eu queria nunca ter entrado naquele quarto, pois a sena que vi foi à coisa mais terrível que qualquer pessoa poderia imaginar, eu encontrei os meus pais mortos de uma forma brutal seus corpos estavam destroçados eu sai de lá correndo, passei pelo corredor e desci as escadas fui até a porta tentei abrir, mas ela estava trancada foi ai que me lembrei do telefone e liguei para a polícia mesmo estando muito assustado.

   Não levou muito tempo e eles chegaram, não entendi na época o que eles ficaram fazendo em minha casa, mas eles me levaram para um lugar cheio de policiais onde me fizeram várias perguntas, das quais eu não soube responder a grande maioria delas.

   Depois de perguntarem tudo que queriam para mim, me deixaram ir com meus avós para a casa deles.

   Minha avó chorava muito no caminha de casa e meu avô tentava acalma-la.

   Os dias foram passando e a vida como posso dizer ia volta ao normal, mas sempre lembrava dos meus pais e sentia muita falta deles, pois mesmo eles brigando muito entre si eram bons para mim.

   Era perto do natal quando mais uma vez eu estava em meu quarto quase dormindo ,quando escuto novamente o mesmo barulho alto só que dessa vez vindo do quarto dos meus avós , eu não podia acreditar que tudo aquilo estava acontecendo novamente, aliais eu não queria que estivesse e me escondi embaixo das cobertas, rezando para que fosse apenas a minha imaginação, mas a quem eu queria enganar... Estava mesmo acontecendo novamente e no dia seguinte tudo novamente, a polícia me interrogando e investigando a casa dos meus avós.

   Mas dessa vez a polícia achou muito estranho dois assassinatos idênticos e com o mesmo sobrevivente, eu fui condenado, mas não a prisão e sim a ser internado em um sanatório para ser tratado com remédios fortes para me curar de minha insanidade.


   Depois de um tempo no sanatório, eu me lembrei de algo que eu e mais três amigos fizemos uma semana antes da morte de meus pais.

   Nós fizemos uma brincadeira para poder falar com espíritos, mas nada aconteceu e eu e meus amigos achando era mentira a brincadeira, paramos de brincar sem pedir licença para poder sair, fomos brincar de outras coisas e o tempo passou e hoje eu acredito que algo deu errado naquela brincadeira, pois sou atormentado por espíritos que ficam me mandando fazer coisa que eu não me lembro quando estou são.

   Uma enfermeira que gostava muito de mim falou me uma vez que quando eu estava tendo uma crise soltei uma gargalhada medonha e por esse motivo que, muitos passaram a me chamar de risonho, mas meu nome é Jack e eu não gostava desse apelido de risonho.



   Hoje eu já sou adulto e não estou mais no sanatório, eu me tronei um assassino procurado em muitos lugares às vozes ainda ecoam em minha mente, mas agora eu não mato só porque elas mandam agora eu mato por prazer, meu nome? Meu nome é JACK O RISONHO, mas você não acredita nesta história não é? Pois bem... Eu lhe mostrarei que isso tudo é real, pois eu estou indo atrás de você neste exato momento HAHAHAHAHAHAH.


Caso queira veja a narrativa





Escritor: Morte – SobreviventesDoTerror / SobreviventesDT.  



quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Darkness Angels " O fim de Tudo"

   Depois que eles saíram, percebia a gravidade dos ferimentos de Aline. Decidi levá-la pessoalmente para um lugar seguro, mas Gabriela não queria que saísse dali sozinho, então mandou que um deles nos acompanhasse. Levei-a até minha casa e pedi ao anjo que a cuidasse. Porém, antes de eu voltar ao campo da batalha final, Aline acordou, muito fraca. Queria dizer algo, mas não conseguiu. Antes de perder a consciência, fiquei alguns momentos com ela, e pareceu que adormeci ali, mas senti que não havia. Saí dali e voltei ao campo de batalha, onde todos me aguardavam. A hora estava chegando e com ela, o fim da guerra. Nessa hora, falei para eles:



- Hoje, meus filhos, temos a chance de encerrar o mal e o caos. Lutem por suas vidas e por todos aqueles que não podem lutar, mas que confiam suas forças em nós.

   Houve uma ouvação depois disso e, então, a hora chegou.

- Está pronto para fazer isso? - indagou Gabriela.
- Não, mas é preciso.
- Que Deus nos guie.

   A rua onde estávamos mudara de repente. Havia se tornado um campo cercado por bestas de todos os tipos, esperando para atacar. Em uma parte do campo, havia um castelo, que era onde Paulo nos esperava.

- Atacar! - ordenei.

   Começamos o ataque em direção ao alvo, mas conforme nos aproximávamos mais do castelo, mais bestas, algumas indescritíveis, apareciam do nada e em quantidade assustadora. Então, eu, Gabriela e mais 3 anjos rumamos ao castelo, enquanto os outros nos davam cobertura.

   Logo que entramos no castelo, percebemos que estava lotado de armadilhas. Mesmo assim, continuamos tomando cuidado, mas, quando passamos por um corredor estreito, fomos trancados e o teto começou a descer contra nós. Tentamos destruir os portões, mas foi em vão. Quando já estávamos quase sendo esmagados, os arcanjos mandaram que quebrássemos a parede enquanto eles tentavam segurar o teto. Enquanto eu e Gabriela saímos, eles tentavam sair um a um, mas apenas um deles conseguiu sair. Os outros foram esmagados pelo teto.


   Sabíamos que não devíamos ficar nos lamentando. Tínhamos uma missão a cumprir. Quando chegamos na ante-sala do trono, pisamos em outra armadilha, fazendo com que um buraco fosse aberto no chão da sala, mostrando vários espinhos. Por muito pouco não acabou ali. Eu e Gabriela conseguimos nos salvar por um triz, mas o arcanjo não. Ele teve os espinhos cravados em todo seu corpo, atravessando-o.

   Por sorte ou azar, chegamos ao topo da torre, onde Paulo nos esperava.

- Pela primeira vez, estamos os três juntos.
- Pena não poder dizer que estou feliz pai, porque isso acaba hoje.
- O que acaba? Minha tentativa de voltar para onde nunca deveria ter saído.
- Sim.
- Não tem pena de mim?
- Nem um pouco.
- Que pena. Então vocês irão morrer agora.

   Ele abriu suas asas negras e veio nos atacar. "Preciso me defender e...", mas quando vi, já era tarde demais. Ele não veio me atacar, mas sim Gabriela. Mesmo ela sendo forte, não era páreo para ele. Ele a acertara no peito. Ela estava morrendo.

   Fui tentar socorrê-la, mas foi em vão. Antes de morrer, disse suas últimas palavras:

- Sonhos são visões do nosso passado, presente e futuro. Cabe a nós decidir se...

   Ela foi bruscamente interrompida e eu senti uma forte dor no peito. Paulo cravou a espada nos nossos peitos enquanto estávamos distraídos. Eu estava perdendo a consciência, mas mais do que isso, estávamos perdendo a guerra.

   Eu estava navegando num lugar escuro, pensando: "Então foi assim que tudo acabou? Todos nós morremos? Não. Esse não é o fim, eu não vou deixar".

   Quando me dei conta, estava de volta ao meu quarto com Aline ao meu lado, inconsciente. "Eu peguei no sono? Isso tudo foi um sonho? Se não foi, não irei errar novamente".

   Novamente, saí da minha casa e fui até o campo de batalha. Passo a passo, todo o meu sonho estava se concretizando. “Então realmente foi uma premonição”, pensei, enquanto subíamos a torre em direção a Paulo.

   Quando chegamos ao topo, novamente a mesma conversa. Apenas esperei o momento certo para atacá-lo, e quando ele foi em direção à Gabriela, lancei-me contra ele, impedindo seu ataque. Dali em diante, saquei minha espada e começamos a lutar. Enquanto lutávamos, alguns dos monstros que guardavam a porta da torre subiram, indo em direção à Gabriela, não lhe dando outra opção a não ser se defender.


   Por mais que tentássemos surpreender um ao outro, não conseguíamos. Embora eu lutasse com todas as minhas forças, parecia que não conseguia vencê-lo e ele também não conseguia me vencer.

   Esta luta estava se tornando cansativa para os dois.

- É hora de dar fim nesta luta. – disse Paulo – Nós dois já estamos exaustos. Concentre todas as suas forças no próximo golpe e vamos acabar com isso de uma vez por todas.

- A guerra acaba aqui. Você perdeu.

   Concentrei toda minha força na espada e avancei na sua direção, enquanto ele fazia o mesmo.

   Balançamos as espadas com todas as nossas forças. Quando nos acertamos, um trovão caiu ao fundo.
   A espada dele sequer chegou a me tocar. Mas, quando olhei para minha espada, ela estava banhada em sangue.

- Então é assim que acaba... – disse Paulo – Adeus, meu filho.

   Seu peito estava cortado de cima a baixo. Ele estava morrendo, e a guerra, finalmente acabando.

   Gabriela, que se livrou dos monstros que a atacavam, foi até o corpo de Paulo e disse:

- Um dia você mereceu o céu. Agora, vá para o inferno e pague seus pecados.

   Ela deixou Paulo ali e veio na minha direção.

- Nós vencemos. – disse ela.

   Olhei para baixo e vi meus anjos finalmente triunfarem. Eles olhavam na nossa direção e comemoravam nossa vitória.

- É...
- Não está feliz? Agora acabou.
- Ainda não. Tenho que fazer uma coisa.

   Levantei-me, meio cambaleante, e saí do castelo. Lá fora, todos me ovacionavam. Enquanto eles continuavam a comemorar ali, saí dali e voltei até minha casa. Tinha que avisá-la que finalmente tudo terminara.


   Quando cheguei, ela ainda estava dormindo. Sentei-me novamente ao seu lado, e ela acordou.

- Oi.
- O que aconteceu, e por que você está todo machucado? – disse ela, tentando esboçar alguma irritação.
- Acabou. Nós vencemos.
- O que?
- O que você ouviu. Chega de lutas. Agora poderemos viver em paz novamente.
- Isso é... Mas... Como?
- Da única maneira que poderia acabar: um de nós teria que cair. E, pelo que você está vendo, não fui eu. – disse, em tom irônico.

   Ela tentou se levantar para me abraçar, mas não conseguiu. Ainda estava fraca demais para isso.

   Mas agora não era mais preciso ter pressa. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Adormecemos novamente, sabendo que, a partir de agora, o mundo seria totalmente diferente para todos nós...



Fonte: http://art-terror.blogspot.com.br/

domingo, 14 de agosto de 2016

Darkness Angels "O começo do fim" (PT7)

   Fiz menção para saírmos de lá, pois estava anoitecendo e o caminho de volta até minha casa não tinha muita iluminação, nos tornando presas fáceis para qualquer ataque surpresa.


   Quanto mais anoitecia, mai eu sentia que estávamos sendo seguidos, cada vez por mais pessoas, ou criaturas, não sabia, até que chegou ao ponto que estávamos cercados. Apenas nós dois contra uma horda de demônios. Percebi que entre eles, havia uma aura familiar, uma que já havia sentido antes...

   Ele.

   Virei-me e confirmei meu temor.. Meu pai estava ali, pronto para nos atacar. Antes, ele queria conversar:

- Vejo que descobriu a verdade, não?
- Não serei mais uma marionete sua para destruir os anjos.
- Por que se voltou contra mim? Por causa dela? - apontando para Aline.
- Por ela, e porque você mentiu para mim, só queria me usar.
- Não menti, apenas omiti a verdade. Não me entende? Fui banido de lá por causa de sua mãe, e agora quero voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Não tem pena de mim?

- Nem um pouco.
- Entendo. Que pena. Então vocês dois morrerão aqui, sozinhos.
- Morrer, até podemos. Mas sozinhos, jamais.

   Fiz o que Gabriela me disse caso estivesse em perigo: jogue um sinal de luz no céu, que a ajuda virá até você.

- Atacar! - ordenou Paulo.

   Havia centenas de demónios vindo na nossa direção. Deveríamos nos manter vivos até que a ajuda chegasse. Aline criou um escudo protetor em nossa volta e eu comecei a atacar aqueles demónios.

   Com minha espada, fui matando um a um, mas eram muitos, até mesmo pra mim. O escudo se desfez, pois Aline não tinha mais forças para mantê-lo. Com isso, vários demónios foram para cima dela.
- Não! - gritei.

   Fui até onde ela estava sendo atacada e matei os demónios que a atacavam, mas não antes deles deixarem-a muito ferida e inconsciente.

- Parem! - ordenou Paulo, pensando que ela morrera - E agora, meu filho? Sua amada está morta.

   Esse é o preço da sua traição.
- Você não merece viver. Eu vou te matar!

   No mesmo instante, via-se dezenas de anjos chegando. Vendo que perderia a batalha, Paulo disse, antes de fugir:

- À meia-noite, abrirei um portal para meu castelo. Se quiser terminar essa batalha, entre nele.


   Quando os anjos chegaram até nós, eles já tinham ido embora. Pedi para que um dos anjos levasse

   Aline até minha casa e lá ficasse, cuidando dela. Ele entendeu e a levou. Aos outros, ordenei que chamassem todos os anjos ao lugar que estávamos, pois seria hoje que terminaríamos a guerra. Irei me vingar por você, Aline...

" A maior ira que uma pessoa pode sentir é quando machucam alguém que você ama, pois você não descansará até fazer o outro sofrer toda a dor que causou. "


Continua...


Fonte: http://art-terror.blogspot.com.br/




segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Darkness Angels "A decisão" (PT6)

   Pedi esse tempo pois muita coisa aconteceu nas últimas 24 horas. Fui das sombras à luz, senti o verdadeiro amor, e muito do que se passou ainda não tinha compreendido. Ela, entendendo o que eu queria, deu-me um beijo e foi, dizendo que me encontraria no lugar que treinamos pela manhã, que, por acaso, era para onde iria agora, pois queria ver o pôr-do-sol e lá era o melhor lugar.



   Sentei-me, olhando o sol e notando a luta que estava havendo na minha aura para ver qual das forças iria predominar. Me distraí um pouco, mas pensei: " Por que? Por que logo eu, alguém que viveu calmamente durante dezessete anos, agora era disputado por anjos e demônios? Não sei. Vou rever o que me aconteceu nesses últimos dias. "

" Cinco dias atrás, deixei que as sombras me levassem, apenas por pura curiosidade. Fiquei cego por poder, e me deixei levar por aquela criatura, que é meu pai e que não me disse nada sobre minha verdadeira origem, querendo me usar para destruir os anjos. Ontem, conheço Aline, que dizia ser um anjo atrás dos seres das sombras. Como eu me dizia ser um, tremi, mas senti o amor que tenho por ela agora, suprimindo-o. "

" À noite, saí e acabei matando ciinco pessoas, à muito sangue frio e sem hesitação.. Me deixei ser guiado pelo instinto de matar. Depois disso, pela manhã, encontrei Aline e menti para ela, dizendo que eu era um anjo. Acreditando em mim, ela se abriu e me mostrou o amor que ela sentia por mim e seus poderes. Como foi-me pedido que eu mostrasse o que sabia fazer, tive que imitá-la e percebi que sabia muito mais que ela. "

" Então ela disse que me levaria até sua líder, Gabriela. Fui ao encontro dela e descobri finalmente a verdade, que eu era filho de dois anjos, e que um deles se tornou líder dos anjos, e o outro, líder dos demônios. Fiquei atordoado e saí dali, deixando que meus sentimentos fluíssem e que ficasse mais perto de Aline, pois a amava. Pedi um tempo para pensar e aqui estou. "

   Agora tinha que me decidir: a que lado iria ajudar? Ficar inerte seria impossível, e nem deixariam.    
   Iria ajudar aqueles que mentiram para mim e que me fizeram mostrar meu lado mais horrível, ou aqueles que falaram a verdade e me mostraram o amor? Já tinha tomado minha decisão.

   Nesse momento, ouço alguém se aproximar. Me preparo para atacar, mas vejo que era Aline e baixo a guarda. Ela chegou, se agarrando no meu braço e perguntando:

- Está um pouco melhor amor?

   Era a primeira vez que ela se referia a mim assim. Respondi:

- Sim, estou melhor. Já tomei minha decisão.
- Posso saber qual é?
-Pode sim. Pensei no que me aconteceu comigo, e decidi que irei defendê-la custe o que custar.

   A cena a seguir poderia ter sido tirada de um filme: um lindo pôr-do-sol, o céu com várias cores e um casal se beijando. Agora estava anoitecendo, e a noite pertence ás sombras...



" Há dois tipos de pessoas: as que são seua amigos e as que fingem ser. As que fingem, podem mentir pra você e te enganar, fazendo-o sofrer. Somente amigos de verdade são sinceros, e realmente se importam, te ajudando quando você mais precisa. "





Continua...


Fonte: http://art-terror.blogspot.com.br/




sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Darkness Angels “A verdade” (PT5)


    Despedi-me de Aline e tentei dormir um pouco. Estava muito atordoado com o que aconteceu, fora o fato de que descobri que minha froça vinha de ambos os lados. Descansei por algumas horas, quando fui acordado por Aline, dentro do meu quarto. Surpreso e meio incomodado, perguntei a ela o que fazia ali, mas ela disse, em tom sério:


- Está na hora, vamos.
Entendi o que queria. Me vesti e fomos ao encontro de Gabriela. Só podíamos ir ao encontro dela na hora em que o sol brilhava com mais intensidade, ou seja, meio-dia. Esperamos que chegasse a hora, e quando chegou, fomos envolvidos por uma luz branca intensa, levando-nos a um salão enorme com um trono ao fundo, onde se via uma pessoa sentada. Era ela.

   Nos aproximamos, e quando a vi, percebi que a conhecia de algum lugar, mas não sabia de onde.

   Ouvi-a dizer, com a voz mais doce que já ouvi, as seguintes palavras:

- Finalmente retornou, meu filho. Esperei dezoito anos para ver você novamente.
" Espera aí, que história é essa de filho? "
- O que você disse? - perguntei.
- O que você ouviu, você é meu filho.

   Me despedaçei naquele momento. Agora entendi de onde saiu toda a força que tinha, a aura iluminada que recebi hoje. Mas pedi que me explicasse então, tudo que estava acontecendo e por que me abandonou. Ela começou a contar:

" Há dezoito anos atrás, vivíamos em harmonia. Tudo estava bem. Acabei me apaixonando por um anjo muito belo, chamado Paulo. Ficamos juntos, mas isso contrariava nosso líder na época, do qual não lembro o nome. Ele baniu Paulo desse templo, não dando-o outra opção a não ser aliar-se às sombras. Porém, ninguém percebeu que eu estava grávida. Sumi até você nascer e o deixcei com uma família humana para que não suspeitassem. Quando voltei, me tornei a líder. "

- E quanto a perseguição que meu pai está fazendo? É ele, não é?
- Sim, é ele. Deixe-me continuar.
" Depois que ele foi banido, reuniu um bando das sombras e foi atrás de você, Muitas vezes tentei impedir, e consegui, mas quando você quis conhecer esse mundo, nada pude fazer. Então enviei Aline para cuidar de você, pois ela já sabia quem você era, mas não que se aliara com seu pai. Esperava que o sentimento que nasceria entre vocês o trouxesse aqui. E trouxe. "
Entrei em estado de choque, sem qualquer reação. Disse que queria pensar um pouco. Então, eu e


   Aline saímos dali, ela já com seu tom doce de volta, se agarrando e me beijando. Estava meio perturbado, mas percebi que realmente a amava. Curti-a um pouco, aquela doce menina ao meu lado.

   Pedi que me deixasse só e viesse atrás de mim dentro de uma hora, antes do anoitecer, porque se algo desse errado, iriam atrás dela. Era a hora da decisão...

" Um forte sentimento se cria no mínimo vínculo, as vezes, apenas com um olhar. "


Continua...


Fonte: http://art-terror.blogspot.com.br/

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Darkness Angels "A mudança" (PT4)

   A noite está acabando, o sol está nascendo. Decidimos nos separar e cada um tomar seu rumo. Sabia que havia aprendido minha natureza e que deveria.. Ah ão Era só o que me faltava.
 

   Lá estava ela. Minha ameaça, me olhando com um olhar doce e se aproximando. Me preparei para atacá-la, mas a única coisa que ouvi foi uma voz doce e suave me dizendo:
- Bom dia! Por que está acordado a esta hora? Ainda é cedo para a aula.
 
   E com isso minha armadura caiu. Não estava entendendo nada, mas precisava pensar em algo, ou então eu daria muita bandeira. Devo tentar enganá-la, fingindo ser seu amigo? Terei que me arriscar.
- Estava andando um pouco. Adoro ver o nascer do sol - disse, tentado disfarçar.
- Eu também - disse ela - , mas as pessoas da escola me acham louca.
- Por que?
- Pelo que já te disse. Digo que sou um anjo para todos, mas ninguém acredita.

   Era a brecha que esperava. Iriausá-la para descobrir sobre eles.
- Eu acredito, porque também luto por nós.

   Agora me atirei. Se ela percebesse que eu estava mentindo, iria me atacar. Caso contrario...

  O que aconteceu a seguir me surpreendeu. Ela veio até mim, me abraçou e me beijou, dizendo que estava a minha espera, que eu seria a pessoa que lideraria os anjos à vitória. " Do que ela está falando? " , pensei. Porém, eu gostei daquele momento. Algo em mim nasceu naquele momento, algo que queria reprimir. Amor... Será? Não, nao pode ser.

   Convenci-a então praticar suas habilidades. Queria testá-la, ver até onde ia. Fomos a um lugar vazio, para que ninguém nos visse. Mas ainda era cedo, então não foi difícil achar um. Chegamos em um campo vazio e eu disse, logo que chegamos:
- Então, mostre-me o que você sabe fazer.

   Vi ela conseguir criar armas da luz do sol, como espadas, cetros e outras, e criar um escudo de luz a sua volta. Nesse momento, vi que havia nascido uma luz na minha aura. Pensei: " o que é isso? " .

   Porém, não tive tempo de pensar, pois ouvi ela dizendo:
- Você deve ser mais forte que eu. Eu nem consgio materializar uma bola de luz. Quer me ver tentar?
- Claro.
   Ela tentou diversas vezes, mas não obteve sucesso. Foi quando ela me disse:
- Me mostre você agora o que sabe. Você sabe fazer isso, não é?

   Fui descoberto. Não tinha saída agora. Ou me entregava, ou fugia. Porém, pensei em imitar o que ela tinha feito. Inusitadamente, retirei uma espada com uma luz tão forte que nem eu acreditava. Era tanto poder que rajadas de luz eram jogadas ao mínimo balanço da espada. " Eu tenho esse poder?


   Como eu fiz isso? " ,pensei. Posso controlar luz e sombras, mas como?
Impressionada, ela disse:
- Nossa, você é muito forte! Por isso que será nosso líder.

   Entrei em estado de choque absoluto. Havia outra força em mim, algo que não compreendo, algo que terei de descobrir. Vendo minha cara, ela veio e me beijou novamente. Após isso, fez sinal para que fossemos embora, pois ainda nos atrasaríamos para a aula. A segui e, no meio do caminho, ela disse:
- Quero te dizer uma coisa: eu te amo, desde o primeiro momento em que te vi. Mas, fora isso, você deveria ver nossa líder, Gabriela. Ela deve gostar de sua visita.

" Me ama? Está louca? " Porém, essas coisas me deixaram a mil. Ela me levaria até a sua líder por nada? Julguei-a muito burra. Mas, percebi que minha aura, antes plenamente sombria, estava dividida ao meio, metade luz, metade sombras, tanto quanto meu interior. Queria que ela ficasse ao meu lado agora, pois alguma coisa dentro de mim dizia que deveria. O que sinto por ela? O que está acontecendo comigo?
- Agora iria descançar e a veria mais tarde. Mas uma coisa já era certa: ela mexeu comigo, e despertou uma parte de mim que eu não sabia que tinha. Esse encontro que teria com Gabriela iria me esclarecer tudo, assim espero.


" Em toda luz há sombras, tanto quanto em cada sombra há uma luz. Nenhuma delas é ou será absoluta. Sempre haverá lutas, podendo uma predominar sobra a outra por algum tempo, mas ela voltará e a luta recomeçará. "


Continua...


Fonte: http://art-terror.blogspot.com.br/




segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Darkness Angels "A Caçada" (Pt-3)


   Saímos logo que a noite caiu, indo para lugares de pouco movimento, mas que sabíamos que alguma hora passaria alguém. Era uma noite de lua nova, sem uma luz no céu. Depois de algum tempo, aparecem as primeiras vítimas, um casal. Não poderiam ser nossos aliados, então tratamos de matá-los. Ele fora decapitado antes que esboçasse uma reação. Já ela...




   Decidimos brincar um pouco com ela. Amarramos-a e começamos a cortá-la pouco a pouco, mantendo-a consciente e gemendo de dor. Foi quando ouvi uma voz dizendo repetidas vezes: " Use a foice das sombras. ", logo após, uma foice saiu das sombras que nos cercavam. Peguei-a e senti todas as pessoas que foram mortas com ela, sofrendo em agonia. Senti um prazer enorme, mas já havia cansado daquela mulher. Peguei a foice e parti-a no meio, de baixo a cima, para fazê-la sofrer mais um pouco antes de morrer. Nesse instante, ouviu-se um grito ao longe, mostrando que estávamos evoluindo. Deixamos o que sobrou dela ali e continuamos.

   Depois dali, fomos para um bairro onde não havia muita gente, pois ali havia um espírito maligno que assombrava o lugar. Esperei pacientemente que ele se manifestasse. Levou algum tempo, mas ele apareceu, tentando nos atacar. Porém, quando me viu carregando a foice, recuou e ajoelhou-se, dizendo:

- Estava a sua espera, milorde. Estou a sua disposição.
- Levante-se, minha criança. - disse eu - O que faz aqui, escondido?
- Procurando abrigo deles, dos anjos. Eles estão a nossa procura, principalmente do senhor, milorde.
- É mesmo?
- Dizem até que mandaram uma deles atrás do senhor.

   Lembrei do encontro que tive naquele dia, mais ainda do rosto dela, mas não vinha ao caso agora.  
  Mandei que o espírito fosse embora, matando todos que encontrasse. Ele concordou e se foi.
 

  O resto da noite foi boa. Mais algumas pessoas mortas, mas o melhor da noite foi um grupo de amigas que estava saindo de uma festa. Uma delas se uniu a nós, e ajudou a torturar as amigas.

   Fomos até sua casa e amarramos as outras. À uma delas, cortamos seus braços e pernas e mergulhamos o que sobrou de seu corpo em álcool. Ela gritou até que não aguentou mais e morreu. À outra, abrimos seu peito e retiramos seu coração. O melhor sobrou para a última. Cortamos os pulsos e outros lugares, deixando sua vida se esvair junto com todo seu sangue. Uma noite perfeita.

   Veríamos a repercussão dos nossos ataques no outro dia, à noite. Espero que tenham obtido sucesso Temo apenas que essa Aline seja uma ameaça, mas verei ainda...

  "Para uma alma sombria, o maior prazer é torturar alguém. Não se sabe o limite, mas se sabe o fim da pessoa: dor, sofrimento, gritos, gemidos e morte. "



Continua...


Fonte: http://art-terror.blogspot.com.br/