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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ritual do Pentagrama



   O Ritual Menor do Pentagrama (algumas vezes abreviado como "RmP") é um ritual fundamental da magia cerimonial. Ele foi originalmente ensinado pela Hermetic Order of the Golden Dawn como um ritual de banimento.

Propósito


   A primeira tarefa dum Magista em toda cerimônia é consequentemente tornar seu Círculo absolutamente impenetrável.—Aleister Crowley
Um banimento é geralmente efetuado antes do início de um ritual mágico. Isto tenciona limpar a área do ritual – tanto faz ser um quarto ou um círculo mágico— de todos aqueles elementos que possam interferir na operação mágica. O Banimento consiste em remover todos os objetos de um lugar de trabalho para por dentro deste espaço reservado aqueles objetos que sejam pertinentes à operação.
Em cerimônia elaboradas, o Magista pode optar por banir todos os elementos (Ar, Terra, Fogo, Água, & Espírito), os planetas, os signos do zodíaco, espíritos, formas-divinas e até mesmo as dez Sephiroth. Inclusive as forças que serão invocadas são banidas. Como diz Crowley , “porque esta força como existe na Natureza é sempre impura”.
Rituais de banimento também podem ser executados como finalidade em si. Isto pode ser feito por vários motivos – para limpar um cômodo ou casa, para eliminar energias negativas ou indesejadas ou simplesmente para acalmar e balancear a mente. Vários magistas praticam rituais de banimento diariamente.



                                                                                                                   O Ritual




Parte 1 - A Cruz Cabalística (ou Rosa Cruz)



1 - Toque a testa e diga ATEH

2 - Toque o sexo e diga MALKUTH

3 - Toque o ombro direito e diga 'VE - GEBURAH

4 - Toque o ombro esquerdo e diga VE - GEDULAH

5 - Junte as mãos no peito e diga LE - OLAHM AMEN







Parte 2 - Os Pentagramas



6 - De frente para o Leste (o oriente, ou para os thelemitas, Boleskine), desenhe um pentagrama visualizando-o, no centro visualize o primeiro nome, IHVH e inspirando-o, sentindo passar pelo peito até os pés e sentindo a sua volta, fazendo o sinal do entrante, varando o pentagrama, vibre o nome ("Iod Rê Vô Rê", por exemplo) com energia.

7 - De frente para o Sul, repita o processo anterior trocando o nome por ADONAI.

8 - De frente para o Oeste, repita o processo anterior trocando o nome por EHEIEH.

9 - De frente para o Norte, repita o processo anterior trocando o nome por AGLA.
Caso o estudante não tenha percebido, ele está girando no sentido horário.


Parte 3 - Invocação dos Arcanjos



10 -  Na posição de Cruz (os braços abertos e os pés juntos), o estudante repetirá:
"A minha frente RAPHAEL"

11 - "Atrás de mim GABRIEL"

12 - "A minha direita MICHAEL"


13 - "A minha esquerda AURIEL" -

14 - "Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas"
Sempre imaginando os Arcanjos nas suas respectivas posições e os pentagramas em chamas. Cada um está relacionado a um elemento: Ar, Fogo, Água e Terra, na sequencia. Como os elementos são 4, o magista, ao centro, será a 5ª parte do pentagrama, o espírito.

15 - "E na coluna do meio, brilha a estrela de seis raios".
Que o estudante visualize dois Hexagramas, um em cima e o outro projetado embaixo, com uma faixa de luz estendendo-se infinitamente na vertical, envolvendo-o.

16 -  Repita a Parte 1 e o ritual estará encerrado.


Aviso Importante 



1- A pessoa que quiser usar as forças do Æon de Hórus nesse ritual deve prestar atenção num detalhe: a troca das tradicionais imagens dos querubins Rafael e Gabriel. O Novo Æon trouxe uma nova atribuição dos elementos com as quatro bestas: Água agora é Homem/Anjo e Ar é a Águia.
Esses conceitos foram passados a Therion nas experiências dos Aethyr 23 e 24, em Liber 418. O comentário a seguir é do 24º:
“O Querubin-Águia no 23º Ar é Aquário. Escorpião é a Mulher-Serpente. Isso é importante para a antiga atribuição da Águia para Escorpião.”
Therion deixou isso visualmente registrado no Tarô de Thoth, mais especificamente nos arcanos V e XXI: reparando nas extremidades das cartas, a Águia vem antes do Homem/Anjo. Fica melhor se sobrepormos essa distribuição no pentagrama. Nele, se começarmos a leitura da esquerda para direita, no sentido horário, tem-se Ar – Água – Fogo – Terra. Repare também, no arcano XXI do Tarô de Marseille, a antiga atribuição.
Portanto a sua frente, Leste (Boleskine), a figura com Cabeça de Águia e corpo de homem atrás, cabeça de Homem em corpo masculino, à direita, cabeça de Leão com corpo masculino e a esquerda, cabeça de Touro com corpo também masculino.

2 - Este ritual pode ser feito de duas maneiras:
Invocando - o Pentagrama da Terra deve ser desenhado partindo da extremidade superior esquerda ( como se estivesse puxando do céu).
Banindo - o Pentagrama da Terra deve ser desenhado partindo da extremidade inferior esquerda ( como se estivesse lançando para o céu)


3 - Este poderoso, porém simples ritual, foi usado durante toda vida por Aleister Crowley. Ele está ligado aos trabalhos na esfera de Malkuth.

4 - Athe significa A Ti, Malkuth significa Reino, Ve - Geburah O Poder, Ve - Gedulah A Glória, Le Olham Amen, Para todo sempre Amém.

5 - Na visualização dos Hexagramas (15) , um vácuo é formado na projeção da luz entre as duas figuras, e preenchido com o macrocosmos.

6 - Uma outra versão adiciona mais um íten na Parte 1, o segundo movimento seria tocar o peito e dizer Aiwass (após o grau de Adeptus Minor, o iniciado poderia usar o Nome).

7 - Originário da Golden Dawn, sobrevive até hoje como um dos mais eficientes rituais da magia. Posteriormente Crowley fez uma nova versão ( a forma Banindo) associando com os conceitos do Novo Æon, batizando-o de Liber XXV. Ver também Liber 6.

8 - Na realização do ritual, o iniciado deve visualizar-se no cruzamento dos caminhos de Samekh e Peh.


Na Árvore da Vida



   Imagine que você está de pé na interseção dos Caminhos de Samekh e Phe. Você está de frente para o Sol – Tiphareth – portanto à sua direita está Netzach, à sua esquerda está Hod e atrás de você está Yesod, respectivamente Vênus, Mercúrio e Lua. Você está assim de pé numa coluna protegida por sua invocação microcósmica. O resultado sendo uma reação macrocósmica, o Hexagrama ou estrela de seis raios aparece também acima e abaixo de você sem qualquer esforço de sua parte (Note o equilíbrio do 5 e do 6).
Rpm1.jpg

   Desta forma você está totalmente isolado das partes externas, qliphoticas, do Universo.
Tenha bem em mente a percepção desta Coluna com os circundantes pentagramas e os hexagramas acima e abaixo de você. Prática contínua é essencial. É essencialmente importante não relaxar qualquer parte dele; visualizar claramente e limpamente as forças invocadas, com exceção dos Entes
Divinos, que não aparecerão, em circunstâncias ordinárias, por tão pouca causa.
Você pode figurar para si mesmo as formas dos Anjos ou antes Arcanjos. Por exemplo: Raphael, começando com “R”, terá cabeça de Glória Solar, e o “Phe” que segue mostra que o resto do aspecto dele é marcial; o “AL” que conclui o Nome (no caso da maioria dos entes angélicos) indica que ele leva a Espada e a Balança.


Usos para o Ritual



1. Como forma de oração, o Ritual pode ser realizado pela manhã (invocando), e à tarde (banindo). Para banir não basta inverter o traçado das linhas que formam os pentagramas. Você deve começar no Oriente (ou norte) e girar no sentido contrário do relógio. Os nomes devem ser vibrados tanto quanto possível, sentindo-se que todo corpo estremece (vibra) com o som e envia esta onda de vibração para os confins do Universo, isto é, em direção para qual o praticante está virado no momento.

2. Como uma proteção contra magnetismo impuro. O Ritual banindo pode ser usado para “destruir” os pensamentos obcecantes e perturbadores, assim: Dê uma imagem à sua obsessão e a imagine formulada perante você. Projete-a para fora de sua aura com o Sinal do Entrante, Quando a imagem mental se afastar de você (mais ou menos a um metro), impeça-a de retornar com o SINAL DE SILÊNCIO. Agora imagine esta forma, perante você, no Oriente, e execute o Ritual Menor do Pentagrama Banindo para desintegrá-la.. Veja-a, à sua frente, dissolvendo-se no anel de chamas formado pelos pentagramas.

3. O Ritual também pode ser utilizado nas práticas de concentração: Sentado em sua Ásana preferida, imagine-se de pé (vestindo o Robe e empunhando a Arma apropriada), e execute Mentalmente o ritual. Imagine os pentagramas como Estrelas Flamejantes (o que na realidade, eles são). No final a imagem é de um Círculo de Fogo fechado nos quatro lados com estas estrelas.
4. Segundo Israel Regardie no Livro Magia Hermética, uma das funções do Ritual do Pentagrama Menor é limpar, equilibrar e fortalecer o corpo astral.


Lidando com ataques psíquicos


   O excelente método que será aqui descrito, deriva-se do Ritual do Pentagrama sendo sua função mais específica.

1. Feche os olhos e gire em um círculo até que possa sentir a direção de qual a real ou imaginária onda de energia negativa se origina. Uma vez encontrada esta direção, encare-a firmemente. O caminho do Magista não é um caminho para covardes. Permaneça orgulhosamente de pé, e visualize em sua testa um brilhante e elétrico-azulado pentagrama com um ponto acima.

2. Agora, traga suas mãos até a altura de sua testa circundando a brilhante estrela. As mãos devem formar um triângulo com a ponta para cima (o triângulo do fogo). Assim, você terá um triângulo de manifestação, circundando o Pentagrama com os polegares com a base.

3. Agora tome uma profunda respiração, e ao mesmo tempo em que exalar o ar contido nos pulmões, avance o pé esquerdo e arremesse suas mãos para a frente ao mesmo tempo visualizando o pentagrama em sua testa deslocando-se rápido na direção que você está olhando. Isto terá o efeito de expulsar o real ou imaginado ataque psíquico de sua aura. Para impedi-lo de retornar, faça imediatamente o Ritual do Pentagrama Banindo.






domingo, 10 de janeiro de 2016

Os Sete Principes do Inferno



   Os demônios são anjos caídos, que foram banidos da presença de Deus e desde então vivem em exílio, afastados do reino celestial, habitando tanto o mundo terreno, quanto o mundo dos mortos. Demonologia é um estudo detalhado sobre a organização dos demônios, não é uma religião como satanismo. iremos falar sobre os 7 principais demônios “7 príncipes do inferno” , embora em alguns casos, um deus ou deusa de uma religião, possa ser considerado um demônio para outra; ou numa outra época ser considerado um demônio ou até seguidores deste, como é o caso das bruxas, mas ter uma outra visão na época atual.





                                                                                                                                                                - Lúcifer



   O seu nome em hebraico, (הילל בן שחר) significa “estrela da manhã”, “estrela da alvorada”, ou “luz da alvorada”. Ele é o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus, um anjo, (um querubim), caído cujo o exílio do reino de Deus se deveu à sua tentativa de usurpar o trono do seu pai e ser igual a Deus. Lúcifer foi feito a partir do fogo no primeiro dia da criação, é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é o primeiro filho de Deus. Ele era um anjo de Luz que por rebelar-se contra o seu pai, gerou uma guerra celestial. Havendo-a perdido, ele e todos os anjos que o apoiaram, (cerca de 1/3 dos anjos dos céus), foram banidos da presença de Deus e exilados no mundo dos mortos, ou “Sheol”. Lúcifer é também conhecido por ser o “portador da luz”, pois é o anjo da sabedoria. Tentou oferecer a sabedoria a Eva, dando-lhe a provar o fruto da árvore do conhecimento, (conforme no livro de gênesis), motivo que acabou gerando a expulsão de Adão  e Eva do paraíso. Algumas tradições místicas hebraicas afirmam que Caim é filho de Lúcifer e não de Adão, fato pelo qual Deus desgostava dele e o rejeitou, conduzindo-o ao homicídio de Abel. Acreditam também certas tradições que foi contra Lúcifer que Jacob lutou, pois ele era o anjo guardião de Caim e confrontou Jacob, desejando vingar-se do seu protegido. Lúcifer pode facultar sabedoria sobre todos os mais profundos segredos místicos e do oculto, assim como pode conceder um dos 6 dons das trevas, é também pai de Mammon, e possui 5 consortes, sendo que Lilith é a sua imperatriz.


- Asmodeus



   O Destruidor é um dos mais antigos demônios, estando somente abaixo do próprio Lúcifer . É o pai dos jogos, do mistério e da perversidade. Sua meta é a destruição aos que a merecem, demônio do sexo e da Luxúria, podendo tanto desunir como unir casais. Na Bíblia, (Livro de Tobias), é este o demônio responsável pela morte dos noivos de Sara. Certas teses demonológicas advogam que Asmodeus é filho de Adão e Lilith, sendo que foi gerado quando Lilith ainda era esposa de Adão e ambos viviam no paraíso. Mais tarde Lúcifer, veio a possuir Eva, (a segunda mulher de Adão), e desse segundo relacionamento sexual nasceu Caim. Caim e Asmodeus são por isso os primeiros primogênitos da história humana, ambos condenados aos domínios infernais.


                                                                                                                                                                                                                                                                       - Belzebu



   É o tenente dos exércitos infernais, estando diretamente sob a autoridade de  Lúcifer, o imperador do Inferno. Possui o título de “Senhor das Moscas”. Dizem alguns Grimórios e estudos demonológicos, que Belzebu é uma das três entidades que constituem a profana trindade dos infernos, aquela que se opõe á santa trindade dos céus. Esta trindade seria constituída por Lúcifer, Astaroth e Belzebu. É lhe atribuído o pecado da gula, preside os Sabbath das bruxas, pois é senhor de todos os rituais que ali se celebram. E a eucaristia das missas negras, é realizada sob o selo de Belzebu. Alguns estudiosos afirmam que desde mil anos atrás é ele quem domina o inferno.




- Mammon



   Ele é relacionado com a avareza, pois é responsável pela concessão de riquezas, a palavra Mammon em hebraico significa “dinheiro”. Filho de Lúcifer e Lilith, e meio irmão de Caim (filho de Lúcifer e Eva), e Asmodeus (filho de Lilith e Adão). Mammon, Asmodeus e Caim constituem a trindade dos primeiros primogênitos.  Este demônioé representado por um nobre com aparência disforme.






                                                                                                                                                              

                                                                                                                                                                                                                                                                                                    - Belphegor



   Um importante demônio, que concede a capacidade de realizar descobertas e invenções. É um demônio extremamente inventivo, sendo o criador de todas as ideias de armas e aparelhos de destruição, tortura e controle do comportamento humano. Ele, também, gera grandes riquezas e prosperidade material. Seu nome significa “Senhor do Fogo”, é também responsável pela Preguiça. Algo que você deve ter achado estranho é o fato de  que a ele são atribuídas coisas boas (Inventos e Descobertas), mas, antes de tudo, não devemos esquecer que estes demônios antes eram anjos que foram criados por Deus, por isso, alguns deles possuem sim características que podemos considerar benéficas.



- Azazel



   É o demônio da Ira. Não há uma definição exata de quem ele seja, mas acredita-se que dele veio a expressão bode expiatório, já que ele é assim tratado em um dos livros da Bíblia cristã.  Foi um dos famosos demônios que desceram dos céus para se unir com as filhas dos homens, conforme descrito no livro de Gênesis. Em troca da união carnal com as mulheres, ele ensinou à humanidade as artes da guerra e da criação de armas. Para as suas mulheres, Azazel ensinou os segredos dos cosméticos, assim como lhes revelou os segredos da prática da Magia Negra.






                                                                                                                                                                                                                                                                 - Leviathan



   É o monstro marinho bíblico, demônio da inveja, de enormes proporções e rei de todas as criaturas do mar.  Seu arquétipo refere-se a brutalidade, ferocidade e aos impulsos mais selvagens e incontidos da humanidade. Também é chamado de “O Grande Embusteiro”, pela facilidade com que triunfa em lances políticos, tratados comerciais e intrigas palacianas. Favorece os homens e as mulheres que gostam de correr o mundo, servindo-lhes para obter fama e honras, é patrono da Melancolia e da Poesia.

















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sábado, 9 de janeiro de 2016

Serial Killers



Você já deve ter ouvido falar no Jack o Estripador ou, até mesmo, no Maníaco do Parque, certo? Contudo esses assinados em série (serial killers) são bem modestos quanto ao número e métodos de assassinatos dos dez maiores serial killers da história. Apesar da aparência inofensiva deles, são verdadeiros psicopatas com alto nível de periculosidade.
Seus feitos não são bom para sociedade, mas ficaram na história como os assassinos que, diretamente, mais mataram pessoas no mundo.


            



 10° Harold Shipman



   Este médico inglês matava as suas vítimas através da aplicação de doses letais de diacetilmorfina ou heroína, como é mais conhecida fora dos hospitais. Shipman foi acusado e condenado à prisão perpétua em julgamento realizado no ano 2000 por ter matado 15 pessoas. Porém, um novo inquérito aberto pela Polícia Britânica após o seu julgamento ligam o médico diretamente a outros 250 casos. Mas, os detetives acham que este número pode ser ainda maior, visto os mais de 2500 depoimentos dados e da   análise de 270000 páginas de evidências.





                                                                                     9° Dr. Henry Howard Holmes      



 
   Holmes ou Herman Webster Mudgett (seu nome verdadeiro) é o primeiro serial killer americano que se tem notícia. Ele matava a suas vítimas em um “castelo” que na verdade era um hotel construído com o propósito especial de acomodar os seus hábitos homicidas. No local ocorreram, pelo menos, 27 assassinatos, porém as autoridades suspeitam que este número seja ainda maior, ou seja, ultrapasse 200 pessoas.


   



   8° Yang Xinhai




   
   O chinês Xinhai ficou conhecido internacional pelo apelido de “Monster Killer”. Seus atos eram realizados durante a noite quando invadia as casas e, desta forma, matou 65 pessoas e estuprou 23, principalmente, entre os anos de 1999 e 2003. Yang Xinhai foi condenado por 67 crimes, sendo que foi executado em 2004, pelas autoridades.

                         

 




                                                                                               7° Gary Ridgway


   

   Preso em 2001, o americano Gary Ridgway foi condenado por ter matado 48 mulheres entre os anos de 1980 e 1990, contudo perante o juiz o próprio serial killer confessou que o número correto de assassinatos era de 71 pessoas. Seu julgamento ocorreu em 2003 sendo que sua condenação é de 48 prisões perpétuas, sem a possibilidade de liberdade condicional, assim como uma sentença adicional de 10 anos por cada vítima (48) por ter alterado evidências.




  6° Pedro Rodrigues Filho



   Seu primeiro assassinato ocorreu quando tinha apenas 14 anos de idade e atuou, principalmente, nos estados de Minas Gerais e Goiás entre as décadas de 1960 e 1970. Pedrinho Matador, como era conhecido por todos era praticamente um justiceiro brasileiro pelo fato de que uma grande quantidade das suas vítimas eram criminosos. Foi preso em maio de 1973 e mesmo atrás das grades matou 47 colegas de cárcere. Sua sentença foi de 126 anos de prisão, mas como a lei brasileira não permite que o preso fique atrás das grades por mais de 30 anos foi liberado em 2007 – poderia ter sido liberado em 2003, mas as mortos dentro do presídio adiaram um pouco a data. Porém, Pedrinho Matador está preso novamente desde 2011 por ter participado de seis motins e um cárcere privado na época em que estava preso. Nunca se soube ao certo o seu número de vítimas, comprovadamente são 75, mas a polícia estima em mais de 100 mortes.

                                                                                                              5° Daniel Barbosa



   O serial killer Daniel Barbosa é colombiano e sua primeira passagem pelas grades aconteceu em 1964 onde foi condenado por abusar de dez mulheres. Oito anos depois foi liberado e foi a partir deste ponto em que passou a ser ainda mais amedrontador e se tornou conhecido como “El sádico del Chanquito”, pois entre os anos de 1984 e 1986 ele mesmo admitiu ter matado 71 garotas e mulheres. Porém, a polícia colombiana estima que este número deva ultrapassar a marca de 150 mortes.



     4° Elizabeth Báthory



   Nem só homens são serial killers, mas mulheres. A mais famosa e amedrontadora é Elizabeth Báthory que foi acusada pela corte húngara (Báthory era Hungra) de torturar e matar 80 garotas, contando com ajuda de outras quatro pessoas. Porém, registros confirmar que mais de 650 cabeças foram decepadas por sua culpa, ou seja, por seu próprio pedido. Nunca houve um julgamento real para a condessa, porém ela foi submetida a uma espécie de “prisão domiciliar” na Eslováquia.

 




                                                                                                            3° Pedro López



   Colombiano ficou conhecido pelo apelido de “O monstro dos Andes” e confessou ter matado 110 meninas no Peru, 100 meninas na Colômbia e mais de uma centena no Peru (não soube informar a quantidade). As vítimas escolhidas eram garotas jovens na faixa etária entre 9 e 12 anos, sendo que Pedro López foi preso em 1980 e condenado pelos 110 assassinatos da jovens equatorianas, em 1983. Atualmente ele está solto nas ruas desde 1998.




   2° Thug Behram



   A história do indiano Thug Behram é um pouco controversa, pois em alguns livros ele é relacionado ao assassinato de 931 pessoas por estrangulamento, porém alguns autores dão conta de que ele teria sido responsável por “apenas” 125 mortes. Todos os seus crimes foram cometidos entre 1765 e 1840.

                        






                                                                                                 1° Luis Garavito



  “La Bestia” como era conhecida popularmente, o colombiano Luis Garavito admitiu perante o juiz ter matado e estuprado mais de 130 jovens garotos durante os anos de 1980. Contudo a polícia militar colombiana estima que esse número ultrapasse os 400 assassinatos. Foi preso em 22 de abril de 1999 pela condição de 139 crimes e recebeu uma pena total de 1853 anos e 9 dias, porém assim como na lei brasileira não poderá ficar preso por mais de 30 anos.








Obs: Caso seja do interesse de vocês podemos falar mais detalhadamente de cada um deles ou de outros é só comentar no Post




quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Mansão Winchester




 
   Em 1862, quando Sarah Pardee casou-se com o empresário William Wirt Winchester, filho do fabricante dos Rifles Winchester. William morreu em 1881, e um temor incontrolável tomou conta de Sarah. Barulhos ocorriam dias e noites seguidamente em sua casa.

   Sarah então foi procurar ajuda em um centro espírita em Boston, para descobrir o que estava acontecendo, e a médium diz que seu marido estava rodeado dos espíritos de pessoas que foram mortas pelos Rifles Winchester. Assim, ela deveria construir quartos para que os espíritos de luz permanecessem na casa, proporcionado a paz para que os barulhos cessassem. Só que não adiantou muito e Sarah resolveu construir a casa até o fim de sua vida. Foram mais de 38 anos construindo corredores tortuosos, um labirinto de escadas e portas levando a lugar nenhum.

    A construção toda foi feita sem planejamento, e eram os espíritos que a falavam como arquitetar a casa durante as invocações ocorridas no famoso quarto-azul. Como dinheiro não era problema, ela foi fazendo o que os espíritos lhe pediam sem pestanejar.

   Assim, a Mansão Winchester foi construída em consideração aos fantasmas, com toda a arquitetura maluca feita tanto para os fantasmas desejados, que eram para ficar presos na mansão, quanto os indesejados, para não conseguirem entrar e atormentar Sarah.


        Quarto Azul



  Dentro tantos cômodos que existem na mansão, um é especial: o quarto azul. Era neste quarto que Sarah conduzia as suas sessões espíritas particulares, portanto era onde os mortos eram invocados...
Enquanto Sarah era viva, só entrava no quarto azul quem era convidado por ela.

  Alguns creem que o quarto é uma passagem para os visitantes de outra dimensão.



  Informação Extra 


    Sarah construiu a mansão em estilo Queen Anne Vitoriano durante 38 anos, 24 horas por dia. A magnitude do que ela construiu é impressionante. Veja os dados de quantos comodos haviam na Mansão Winchester.













- 2,5 hectares de área paisagística
- 40 quartos (inicialmente tinha somente 8!)
- 47 lareiras
- 13 banheiros
- 52 clarabóias
- quase 10.000 janelas!
- 600 portas
- 3 elevadores
- 78.000 litros de tinta foram usados para pintar a mansão

   Apenas a morte de Sarah em 1922, aos 85 anos, interrompeu a construção. O investimento feito na época foi de quase 5,5 milhões de dólares, que hoje é equivalente a 71 milhões de dólares.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Azazel

   Azazel ou ZoZo (em hebraico: עזאזל) é o nome atribuído a um anjo, que
seria encarregado da tarefa de levantar as faltas humanas e as enumerar
perante o Tribunal Divino, durante o julgamento anual da humanidade.É,
por outro lado, uma figura misteriosa, que aparece por três vezes na

   Bíblia Hebraica, relacionado expressamente com o ritual do Yom Kipur,
quando, na época do Templo de Jerusalém, um bode era sacrificado para
o Criador e outro era ofertado a Azazel, sendo este último animal
encaminhado ao deserto, mas essa segunda parte é baseada na
mitologia judaica e não na Bíblia, pois a transliteração da palavra original é
"az'el " e em hebraico "el" é Deus.Azazel também é comumente
conhecido como o responsável pelo pecado da Ira entre os Sete
Príncipes do Inferno (que correspondem os sete pecados).

                                    História


   Ao lado de Shemihazah, liderou um grupo de duzentos anjos que
desceram à Terra, com o fito de viver entre os humanos. Conheceram as
mulheres, e com elas tiveram filhos. Particularmente, Azazel teve filhos
que pereceram no Dilúvio. Esses rebentos foram chamados de nefilim."O

   Texto Massorético indica um nome próprio que, à parte dessa menção, é
inteiramente desconhecido [nas Escrituras]:Azazel, que os rabinos da
Idade Média explicavam ser designação de um demônio peludo do
deserto.

   Então, Arão lançaria sortes por um demônio. Ora, não se faz
inclusão do culto ou adoração de demônios em parte alguma da Torá, e
não pode existir a mínima possibilidade de que tal culto surja aqui (e nos
versículos seguintes deste capítulo [Lv16]. A óbvia solução desse enigma
encontra-se na separação das duas partes da palavra 'Azazel', de modo
que fique ez azel, isto é, 'o bode da partida ou da demissão'. Noutras
palavras, como o versículo 10 deixa bem claro, esse segundo bode deve
ser conduzido para fora, ao deserto, para onde deverá encaminhar-se, e
de modo simbólico, levar embora os pecados do povo de Israel,
retirando-os do acampamento do povo. É inquestionável que a LXX
entendeu o versículo e o nome Azazel dessa forma, ao apresentar a
grafia to apopompaio (para o que for enviado para longe). De forma
semelhante, a Vulgata traz capro emissário (para o bode que deve ser
despedido).



   Assim, ao separarmos as duas palavras que foram
indevidamente fundidas numa só no hebraico, passamos a ter um texto
que faz sentido perfeito no contexto, sem fazer concessão a demônios,
cujo exemplo não existe nas Escrituras. Noutras palavras, 'bode
emissário' (KJV, NASB, NIV) é a verdadeira tradução a ser empregada,
em vez de "para Azazel"(ASV, RSV) (Enciclopédia de Dificuldades
Bíblicas, 1998, 2ª impressão, p. 39 ) "azazel, palavra que talvez devesse
ser vocalizada como ez azel (um bode de partida).

   É preciso que se entenda que o registro dos documentos do Antigo Testamento era escrito
só com as consoantes; os pontos representativos das vogais só
passaram a ser colocados no texto a partir de 800 d.C [Texto
Massorético] ...

   A tradição, segundo a qual, o bode emissário era o nome
de um demônio do deserto originar-se-ia muito tempo depois, e estaria
totalmente em desacordo como os princípios da redenção ensinados na
Torá. Portanto, é inteiramente errado imaginar que esse cabrito
representava o próprio Satanás, visto que nem o diabo nem seus
demônios jamais são mencionados desempenhando funções expiatórias
em prol da humanidade - que é a implicação dessa interpretação"(Idem p.
137) "A palavra tem sido entendida e traduzida de diversas maneiras.

   As versões antigas (LXX, Símaco, Teodócio e Vulgata) entenderam que a
palavra indica o 'bode que se vai', considerando como derivada de duas
palavras hebraicas: ez= bode, e azal= virar-se" "Uma possibilidade final é
considerar o vocábulo [Azazel} como a designação de um ser pessoal de
modo a contrapor-se à palavra SENHOR . Neste sentido Azazel poderia
ser um espírito maligno (Enoque 8:1; 10:4; 2 CR 11:15; Is 34:14; Ap 18:2
ou até mesmo o próprio demônio (KD. loc. cit.), numa oposição de
antítese ao Senhor. No entanto, as referências de Enoque a Azazel como
um demônio dependem, sem dúvida alguma, da interpretação que o
próprio autor desse livro faz de Lv. 16 e Gn 6:4" "Mas nessa passagem
joanina também se percebe uma alusão ao bode emissário.

   Esse fato é claramente visto nas palavras 'leva embora' (ARA, ´tira'; cf. 1 Jo 3:5 )
(Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 1099)"
No livro de Enoque, Azazel ( citado como Azazyel ) é um dos anjos
caídos, chamados de nefilins, que se sentiram atraídos pelas mulheres e
vieram na terra para ter relações sexuais com elas. Destas relações
nasceram os Sentinelas ou Gigantes. Azazel e outros anjos caídos
passaram conhecimentos a humanidade, ensinaram a humanidade a fazer
armas, espadas, armaduras, agricultura, astronomia. Deus viu isso como
uma traição e eliminou-os da terra com um Dilúvio (citado também em
Gênesis). Ainda de acordo com o Livro de Enoque, Azazel foi julgado e
condenado pelo Arcanjo Miguel.
Os Santos Vigias foram depois enviados por Deus para castigar e tentar
reorganizar o caos que os Nephilim, filhos dos Grigori com as filhas dos
homens, causaram na terra. Na verdade os Nephilins eram os filhos que
nasceram da união entre os humanos e os anjos rebelados.



                                       Demonologia


   Para a Demonologia, ou a catalogação dos demônios da tradição católica
Azazel é um dos 7 arque-demônios de Satã, que correspondem aos 7
arcanjos de Deus.

   Azazel é considerado um demônio advindo de uma seita judaica que
adorava um ídolo em forma de carneiro e oferecia sacrifícios em
holocausto a esta figura caprina. Dizem, certas correntes, que havia rituais
de sodomia e zoofilia, nos quais, grupos de judeus imolados pelo espírito
do ídolo, no caso o demônio Azazel, entregavam suas virgens para
praticar atos sexuais ou libidinosos com cabras e outros homens, em um
ritual macabro e pervertido.

   Os reis de Judá descobriram esta seita que
adorava a ídolos, e contrariava os mandamentos da Torá entregues a
Moisés. Houve uma batalha na cidade aonde esta seita se encontrava e
todos os judeus que adoravam Azazel, bem como a cidade, foram

destruídos.
Segundo a lenda, Azazel foi o ex-arcanjo Natanaél que se lançou do
paraíso para libertar sua amada de uma prisão no inferno. Antes disso,
era um anjo cuja missão era treinar as tropas celestiais e ser um
emissário enviado para viver entre os humanos; nesta missão, teve
relações com as mulheres dos homens, e isto motiva a crença de que os
rituais de invocação de Azazel ocorrem através da prática de atos sexuais
entre mulheres e cabras. Azazel é o rei dos Shekmitas, ou seja, a raça de
demônios meio homens e meio cabras, com aspecto parecido com o de
Baphomet que tambem é um demônio Shekmita famoso. Aquele é responsável pela desgraça dos idólatras e seu poder é comparável ao
dos demônios mais fortes do inferno; ele comanda as legiões Shekmitas
no inferno, sendo um general que responde somente ao próprio Lúcifer. A
boatos não comprovados de que Azazel vive nos dias de hoje entre os
homens na busca incessante de estar novamente com sua amada cuja
voz seja de fato a única coisa que acalma sua ira



                                        Ritual do Dia do Perdão


   No terceiro livro do Darashi, consta que entre os rituais do Dia do Perdão,
quando ocorre anualmente a finalização do julgamento da humanidade,
havia, na época em que ainda estava edificado o Templo de Jerusalém, a
obrigação de separar dois bodes idênticos (mesma cor, mesmo peso,
mesma altura etc.). O primeiro era sacrificado para o Eterno, e o segundo,
deixado no deserto era chamado Azazel.

   Ele caminhava carregando os
pecados até encontrar um lugar para se precipitar. Ele não parava de
andar até cumprir seu destino, representando o que hoje é, e sempre, foi
o destino de satanás.
A despeito de o texto dizer que um dos animais deveria ser deixado para

   Azazel, não se tratava de uma oferta de per se, mas o ritual estava ligado,
simbolicamente, mais às origens do povo hebreu, com seus
antepassados Esaú e Jacó, que eram gêmeos, e, assim, se ritualizava
essa memória.

   Outro significado atribuído ao ritual era o de que o pecado é muito
próximo de uma boa ação e que as pessoas deveriam ser vigilantes, para
não deixar que um pecado fosse disfarçado de ato bondoso. A escolha
de qual dos animais seria enviado ao deserto era aleatória.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Fotos "Post Mortem"


   No século XIX, um costume mórbido e curioso se espalhou por diversas partes do mundo: foram as fotos "Post Mortem".

  "Post Mortem" vem do Latim, significando "Pós Morte", ou após a morte.

   As fotos "Post Mortem" aparentemente tiveram origem na Inglaterra, quando a Rainha Victoria pediu que fotografassem um cadáver de uma pessoa conhecida, ou um parente, para que ela guardasse como recordação.
A partir desse momento, o "costume" lentamente se espalhou por diversas partes do mundo, sendo que várias familias passaram a fazer amesma coisa, guardando para si uma mórbida recordação do ente querido que havia partido.
Até os dias de hoje, por mais estranho que se possa parecer, em alguns lugares ainda se tem esse costume.
Durante o século XIX, o ato de fotografar os falecidos era bem mais comum, parecendo nos dias de hoje algo "mórbido" e sem sentido, mas naquele tempo se tornou um costume natural.

   Criar álbuns com fotos dos familiares e amigos mortos, era uma espécie de negação da morte, ao mesmo tempo que as fotografias tornavam-se recordações guardadas pela família para se lembrar daqueles que se foram.
Além disso, observa-se que "fotografias" naquela época era um grande luxo, devido ao elevado preço para produzi-las e também devido à pouca quantidade de câmeras fotográficas e profissionais disponíveis.
A fotografia "Post Mortem" em si era algo bem caro, e funcionava como última homenagem aos falecidos.
No ato de fotografar a pessoa que morreu à pouco tempo, estando o corpo em estado "fresco", eram criados verdadeiros cenários elaborados com composições muitas vezes complexas de estúdio para fazer os álbuns dos mortos, e assim tornar a morte menos dolorosa.

   Em outros casos, após algum tempo do falecimento da pessoa, e ocorrido o "rigor mortis", era necessário inventar situações complicadas para a foto ficar natural, envolvendo a instalação de calços sob cadeiras e inclinar a câmera fotográfica para que a cena se ajustasse a posição fixa do cadáver.
Para essas fotos o importante era fazer parecer que os falecidos estivessem dormindo ou em posições de pessoas "vivas".
Com isso, era comum fotos com grupos de mortos e também de pessoas vivas sentados fazendo poses com cadáveres.

   Em algumas montagens, eram colocadas estacas de madeira por dentro da roupa dos cadáveres, ao mesmo tempo que eram maquiados e colocados em posições como se estivessem vivos, como: em pé ao lado de familiares, sentados com pernas cruzadas em sofás, lendo livros, abraçando um ente querido, ou outra pose que fosse normal para quem estivesse vivo.
Grande parte das fotos de bebês eram coloridas artificialmente para dar um tom de vida ao cadáver das crianças.

  *Observa-se que fotos "Post Mortem" se diferem de fotos tiradas normalmente de cadáveres após acidentes ou decomposição, pois o intuíto das fotografias e a "arte" por trás das montagens tinham finalidades apenas sentimentais, e não de impressionismo, como tirada por repórteres ou curiosos.

[Obs.: Rigor Mortis = Rigor mortis é um sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança química nos músculos, causando aos membros do cadáver um endurecimento ("rigor") e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los.

   Tipicamente o rigor acontece várias horas após a morte clínica e volta espontaneamente depois de dois dias, apesar do tempo de início e duração depender da temperatura ambiente.
Na média, presumindo-se temperatura amena, começa entre 3 e 4 horas post-mortem, com total efeito do rigor em aproximadamente 12 horas, e finalmente o relaxamento em aproximadamente 36 horas.

   A causa bioquímica do rigor mortis é a hidrólise do ATP no tecido muscular, a fonte de energia química necessária para o movimento.
Moléculas de miosina derivados do ATP se tornam permanentemente aderentes aos filamentos e os músculos tornam-se rígidos.

   A circulação sanguínea cessa, assim como o transporte do oxigênio e retirada dos produtos do metabolismo.
Os sistemas enzimáticos continuam funcionando após algum tempo da morte.
Assim, a glicólise continua de forma anaeróbica, gerando ácido láctico, que produz abaixamento do pH.
Neste momento, actina e miosina, unem-se formando actomiosina, que contrai fortemente o músculo.



segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Experiência do sono Russa



    Pesquisadores Russos, no final dos anos 40, deixaram cinco pessoas acordadas por quinze dias, usando um gás experimental como estimulante. Eles foram mantidos em um ambiente selado, e monitorando o oxigênio deles, para que o gás não os matasse, já que possuía altos níveis de toxina concentrada. Para observá-los, havia um circuito interno de câmeras com microfones de cinco polegadas (N/T: aprox. 12 cm) e janelas menores que janelas de vigia dentro do ambiente. A câmara estava cheia de livros e berços para dormir, mas sem lençóis, água corrente e banheiro; também havia comida seca para todos os cinco que duraria um mês.

    As cobaias do teste eram prisioneiros políticos declarados inimigos do Estado durante a Segunda Guerra Mundial.

    Tudo estava bem nos primeiros 5 dias, as cobaias dificilmente reclamavam, já que haviam sido avisados (falsamente) de que seriam libertados se participassem do teste e não dormissem por 30 dias. Suas conversas e atividades eram monitoradas, e foi notado que elas conversavam constantemente sobre incidentes traumáticos no passado, e o tom geral da conversa tomou um tom sombrio a partir do 4º dia.

   Depois de cinco dias, as cobaias começaram a reclamar das circunstâncias e eventos que os trouxeram à atual situação e começaram a demonstrar paranoia severa. Elas pararam de falar um com os outros e de começaram a sussurra alternadamente nos microfones e a bater nas vigias.  Estranhamente eles pensavam que poderiam conseguir a confiança dos cientistas ao se tornarem seus colegas, e tentavam conquistá-los. No começo, os pesquisadores suspeitaram que se tratava de algum efeito do gás...

   Depois de nove dias, o primeiro deles começou a gritar. Ele corria por toda a extensão da câmara gritando a plenos pulmões por 3 horas seguidas. Ele continuou a gritar, mas só conseguia produzir alguns grunhidos. Os pesquisadores acreditaram que ele conseguira fisicamente romper suas cordas vocais. O mais surpreendente disse comportamento foi como os outros reagiram a isso... Ou não reagiram. Eles continuaram a sussurrar nos microfones até que o segundo prisioneiro começou a gritar. Os que não gritavam pegaram os livros disponíveis, arrancando página atrás de página e começaram a colá-las sobre o vidro das vigias usando as próprias fezes. Os gritos logo pararam.

   Mais 3 dias se passaram. Os pesquisadores checavam os microfones de hora em hora para ter certeza de que funcionavam, já que pensavam ser impossível que 5 pessoas não poderiam estar produzindo som algum. O consumo de oxigênio indicava que as 5 pessoas ainda estavam vivas. Na verdade, acontecera um aumento no oxigênio, indicando um nível que 5 pessoas teriam consumido após exercícios pesados. Na manhã do 14º dia, os pesquisadores usaram um interfone dentro da câmara, esperando alguma reação dos prisioneiros, que não estavam dando sinais de vida, e os cientistas acreditavam que estavam mortos ou vegetando.


   Eles disseram: “Estamos abrindo a câmara para testar os microfones, fiquem longe da porta e deitem no chão ou atiraremos. A colaboração dará a um de vocês liberdade imediata.”

   Para a surpresa de todos, alguém respondeu calmamente em uma única frase: “Não queremos mais sair.”

   Discussões começaram a surgir entre os pesquisadores e as forças militares que criaram a pesquisa.  Não conseguindo mais resposta alguma através do interfone, foi finalmente decidido abrir a porta à meia-noite do 15º dia.

   O gás estimulante foi retirado da câmara e substituído por ar fresco, imediatamente vozes vindas dos microfones começaram a reclamar. Três vozes diferentes imploravam pela volta do gás, como se pedissem para que poupassem a vida de alguém que amassem. A câmara foi aberta e soldados entraram para retirar as cobaias. Elas começaram a gritar mais alto do que nunca, e o mesmo fizeram os soldados quando viram o que tinha dentro. Quatro das cinco cobaias estavam vivas, embora ninguém pudesse descrever o estado deles como “vivos”.

   As rações a partir do dia 5 não haviam sido tocadas. Havia pedaços de carne vindas do peito e das pernas tapando o ralo no centro da câmara, bloqueando-o e deixando 4 polegadas (N/T: 10cm) de água acumulando no chão. Nunca se determinou o quanto dessa água era na verdade sangue.
 Os quatro “sobreviventes” do teste também tinham grandes porções de músculo e pele extraídos de seus corpos. A destruição da carne e ossos expostos na ponta de seus dedos indicava que as feridas foram feitas à mão, e não por dentes como se pensava inicialmente. Um exame mais delicado na posição das feridas indicou que alguns, senão todos, ferimentos foram autoinduzidos.

   Os órgãos abdominais abaixo da costela das quatro cobaias haviam sido removidos. Enquanto o coração, pulmões e diafragma estavam no lugar, a pele e a maioria dos órgãos ligados à costela haviam sido removidas, expondo os pulmões através delas. Todos os vasos sanguíneos e órgãos remanescentes permaneceram intactos, eles só haviam sido retirados e colocados no chão, rodeando os corpos eviscerados, mas ainda vivos das cobaias. Podia-se ver o trato digestivo dos quatro trabalhando, digerindo comida. Logo ficou aparente que o que estava sendo digerido era a própria carne que eles haviam arrancado e comido durante os dias.

   A maioria dos soldados ali presentes era das operações especiais russas, mas muitos se recusaram a voltar à câmara e remover as cobaias. Elas continuaram a gritar para serem deixadas ali e também pediam para que o gás voltasse pelo menos elas dormiriam.

   Para a surpresa de todos, as cobaias ainda lutaram durante o processo de serem removidas da câmara.  Um dos soldados russos morreu ao ter sua garganta cortada, e outro foi gravemente ferido ao ter seus testículos arrancados e uma artéria da sua perna atingida pelos dentes de uma das cobaias. Outros cinco soldados perderam suas vidas, se você contar os que se mataram semanas depois do incidente.

   Durante a luta, um dos quatro sobreviventes teve seu baço rompido, e ele começou a perder muito sangue quase que imediatamente. Os pesquisadores médicos tentaram sedá-lo, mas foi impossível.  Ele havia sido injetado com mais de dez vezes a dose normal de morfina para humanos e ainda lutava como um animal, quebrando as costelas e o braço de um médico. Houve um ponto em que seu coração bateu fortemente por dois minutos, após ele ter sangrado tanto ao ponto de ter mais ar em seu sistema vascular do que sangue. Mesmo depois de o coração ter parado, ele ainda continuava a gritar e a lutar por 3 minutos, gritando a palavra “MAIS” sem parar até ficar fraco e finalmente calar-se.

   O terceiro sobrevivente estava muito contido e foi levado para um consultório, os outros dois com as cordas vocais intactas continuavam a implorar pelo gás para serem mantidos acordados...

   O mais ferido dos três foi levado para a única sala cirúrgica que ali havia. Durante o processo de preparar a cobaia para receber seus órgãos de volta, foi descoberto que ela era totalmente imune ao sedativo que estavam dando a ele. O homem lutou furiosamente contra as amarras que o prendiam à cama quando trouxeram gás anestésico para sedá-lo. Ele conseguiu rasgar mais de 4 polegadas (N/T: 10cm) de couro das amarras de um dos pulsos, mesmo com um soldado de 90kg segurando o mesmo pulso. Levou mais do que o necessário de anestésico para sedá-lo, e na mesma hora em que suas pálpebras se fecharam, seu coração parou. Na autópsia foi reveleado que seu sangue possuía o triplo do normal de oxigênio. Os músculos que estavam presos aos seus ossos estavam destruídos, e ele havia quebrado 9 ossos na luta para não ser sedado. A maioria era pela força que seus próprios músculos haviam exercido.

   O segundo sobrevivente era o que primeiro que começara a gritar entre os cinco. Suas cordas vocais estavam destruídas, e ele não era capaz de gritar e implorar para não passar por cirurgia, e a única forma de reação que ele exibia era sacudir sua cabeça violentamente em desaprovação quando o gás anestésico foi trazido. Ele balançou sua cabeça positivamente quando alguém sugeriu, relutantemente, se os médicos aceitavam fazer a cirurgia sem a anestesia. O sobrevivente não reagiu durante as 6 horas de procedimentos para repor seus órgãos e tentar cobri-los com o que restou de pele. O cirurgião de plantão repetia várias vezes que era medicamente possível o paciente estar vivo.  Uma enfermeira aterrorizada que assistia à cirurgia constatou que vira a boca do paciente virar um sorriso toda vez que seus olhos se encontraram.
 Quando a cirurgia acabou o paciente olhou para o cirurgião e começou a grunhir alto, tentando falar enquanto lutava. Acreditando ser algo de extrema importância, o médico pegou uma caneta e papel para que o sobrevivente escrevesse sua mensagem, “Continue cortando.”

   Os outros dois sobreviventes passaram pela mesma cirurgia, os dois sem anestésico. Mas ambos tiverem um paralisante injetado durante a operação, pois o cirurgião achou impossível continuar o procedimento enquanto os pacientes tinham histericamente. Uma vez paralisados, as cobaias só podiam acompanhar o procedimento com os olhos, mas logo o efeito do paralisante passou e em questão de segundos eles começaram a lutar contra suas amarras. Quando perceberam que podiam falar novamente, começaram a pedir pelo gás estimulante. Os pesquisadores tentaram perguntar por que eles haviam se ferido, por que haviam arrancado as próprias entranhas, e por que queriam tanto
aquele gás.

   Uma única resposta foi dada: “Eu preciso ficar acordado.”

   Todas as três cobaias sobreviventes foram colocadas de volta na câmara, enquando esperavam alguma resposta para o que seria feito com elas. Os pesquisadores, encarando a ira dos “benfeitores” militares, por terem falhado em seus objetivos, consideraram eutanásia aos pacientes. O comandante do processo, um ex-KGB, viu algumas possibilidades, e quis que as cobaias fossem colocadas novamente sob o gás estimulante. Os pesquisadores se recusaram fortemente, mas não tiveram escolha.

   Em preparação para serem seladas novamente na câmara, as cobaias foram conectadas a um monitor EEG (N/T: Eletroencefalograma, que mede as ondas cerebrais), e tiveram suas extremidades acolchoadas em troca do confinamento. Para a surpresa de todos, todos os três pararam de lutar assim que souberam que seriam colocados de volta ao gás.
 Era óbvio que até aquele ponto, os três estavam lutando para ficarem acordados. Um dos sobreviventes que podia falar estava cantarolando alto e continuamente; a cobaia calada estava tentando soltar suas pernas das amarras com toda a sua força; primeiro a esquerda, depois a direita, depois a esquerda novamente, como se quisesse se focar em algo.

   A cobaia restante estava mantendo sua cabeça longe de seu travesseiro e piscando rapidamente.  Como fora o primeiro a ser conectado ao EEG, a maioria dos pesquisadores estava monitorando suas ondas cerebrais. Elas estavam normais na maioria das vezes, mas às vezes se tornavam uma linha reta, sem explicação. Era como se ele estivesse sofrendo mortes cerebrais constantes. Enquanto se focavam no papel que o monitor soltava, apenas uma enfermeira viu os olhos do paciente se fecharem assim que sua cabeça atingiu o travesseiro. Suas ondas cerebrais mudaram para aquelas de sono profundo e então se tornaram uma linha reta pela última vez enquanto seu coração parava na mesma hora.

   A única cobaia que podia falar começou a gritar. Suas ondas cerebrais mostravam as mesmas linhas retas que o paciente que acabara de morrer. O comandante deu a ordem para ser selado dentro da câmara com as duas cobaias e mais três pesquisadores. Assim que entraram na câmara, um dos pesquisadores pegou sua arma e atirou entre os olhos do comandante, depois voltou para a cobaia muda e também atirou em sua cabeça.

   Ele apontou sua arma para o paciente restante, ainda preso à cama enquanto os outros pesquisadores saíam da sala. “Eu não quero ficar preso aqui com essas coisas! Não com você!” ele gritou para o homem amarrado “O QUE É VOCÊ?” ele ordenou “Eu preciso saber!”

 “Você se esqueceu?” O paciente perguntou “Nós somos você. Nós somos a loucura que vaga em todos vocês, implorando para sermos soltos toda vez dentro de sua mente animal. Nós somos aquilo de que vocês se escondem em suas camas toda noite. Nós somos aquilo que vocês sedaram no silêncio e paralisam quando vocês atingem o paraíso noturno do qual não podem sair.”

   O pesquisador ficou quieto. E então mirou no coração do paciente e atirou.
O EEG tornou-se uma linha reta enquanto o paciente gaguejava “ tão... perto... livre... ”