De acordo com a mitologia, os jinni foram criados dois mil anos antes da criação de Adão e eram
possuidores de elevada posição no paraíso, grosso modo, igual a dos anjos, embora na hierarquia celeste fossem provavelmente considerados inferiores àqueles. Depois que Deus fez Adão, todavia, sob a liderança do seu orgulhoso líder Iblis, os jinni se recusaram a curvar-se perante a nova criatura. Pela sua má conduta, os jinni foram expulsos do paraíso, tornando-se entes perversos e asquerosos. Iblis, que foi atirado com eles à Terra, tornou-se o equivalente do Satanás cristão.
Na Terra, os jinni teriam adotado as míticas Montanhas Káf (que supostamente circundam o mundo) como seu lar adotivo. É dito que eles são feitos de ar e fogo e possuem a capacidade de assumir qualquer forma. Por isso, os jinni podem residir no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objeto inanimado concebível: pedras, lamparinas, garrafas vazias, árvores, ruínas, etc. Na hierarquia sobrenatural, os jinni, embora inferiores aos anjos caídos das hordas de Lúcifer, são não obstante extremamente fortes e astuciosos. Eles possuem todas as necessidades físicas dos humanos, podendo até mesmo serem mortos, mas estão livres de quaisquer restrições físicas.
Apesar do descrédito que foram recebendo ao longo da história por parte de alguns, diz-se que possuem uma disposição favorável em relação à humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto é conveniente para os interesses do jinn. Na maioria dos casos citados na literatura e no folclore, contudo, eles se divertem em punir os seres humanos por quaisquer atos que considerem nocivos, e são assim responsabilizados por muitas moléstias e todos os tipos de acidentes. Todavia, quem conhecer os necessários procedimentos mágicos para lidar com os jinni, pode utilizá-los em proveito próprio.
Tipo de Gênios
Ghul: espíritos traiçoeiros que mudam de forma;
Ifrit: espíritos diabólicos;
Si'la: espíritos traiçoeiros de forma invariável;
Marid: espíritos benígnos de forma variável.
Jinni na cultura ocidental
Os jinni (com suas características nocivas consideravelmente atenuadas ou convenientemente esquecidas), deram o ar de sua graça em produções ocidentais para cinema e televisão e que não tinham necessariamente o mundo árabe como tema, como no caso dos vários filmes e desenhos como "Aladim" e Shazzan. O melhor exemplo desta "diluição de conteúdo" ocorreu com o seriado "I Dream of Jeannie" ("Jeannie é um Gênio", no Brasil), cuja protagonista Jeannie, interpretada pela voluptuosa Barbara Eden, é uma jinn que vive dentro de uma garrafa sob os cuidados de um escrupuloso oficial da USAF. Em 4 episódios da série Supernatural.
Eu acabei de acordar, estou em um lugar escuro, me sinto vazio como se tudo que eu mais ama-se
tive-se desaparecido, não sinto dor não vejo nada, não tenho vontade de sorrir, é como se nada existisse, somente a escuridão.
Tiraram tudo de mim, não existem vozes conhecidas estou apenas flutuando no vazio, o silencio é perturbador eu só escuto o meu coração batendo, acho que qualquer pessoa ficaria louca em meu lugar.
Mas eu não vou ficar louco, também não sou louco, apenas me sinto só.
Do nada vejo uma luz, olho para ela e sou seguro por algo não sei o que é, mas ele esta me tirando desse lugar escuro e me levando para um lugar cheio de luz e som.
Finalmente abro meus olhos com um pouco de dificuldade, pois a claridade era muito forte, vejo um ser de mascara, eu não vou negar fiquei com muito medo e comecei a chorar achando que algo de ruim iria acontecer comigo, então ele me leva ate outro ser que esta deitado, me coloca junto dele e meu desespero aumento junto com meu medo, mas ao olhar para esse ser eu não sei o porque me senti muito confortável, eu não sei explicar, então em meio aos meus soluços, escuto o ser que me retirou daquele lugar escuro falar.
- Parabéns mamãe você teve um lindo menino, qual será o nome dele?
Escritor : Morte SobreviventesDoTerror / SobreviventesDT
Imagine acordar no meio da noite e perceber que você não pode mover nenhum músculo. Você
não pode ver nada pois está escuro, mas você parece sentir a presença de algo estranho no quarto,
próximo à sua cama – ou sobre seu peito, te sufocando.
Este fenômeno assustador é conhecido como paralisia do sono, e é mais comum do que parece.
Pesquisadores afirmam que saber como isso acontece ajuda a sentir menos pânico durante um episódio do distúrbio do sono. Como algumas pessoas não sabem, elas acreditam que algo sobrenatural está agindo sobre elas.
A paralisia do sono acontece quando o cérebro e os músculos do corpo se dessincronizam durante o sono, e a pessoa acorda durante o sono REM (movimento rápido dos olhos), fase do sono em que os sonhos são mais frequentes. Nessa fase, o cérebro libera duas substâncias chamadas glicina e GABA, que deixam os músculos paralisados. Ficar consciente antes do corpo “acordar” caracteriza a aterrorizante experiência, onde as pessoas não podem se mexer, falar ou gritar. A paralisia pode durar de alguns segundos até cerca de 5 minutos.
Estima-se que entre 5 a 60% das pessoas experimentam a paralisia do sono (essa enorme diferença se dá devido aos diferentes métodos de pesquisa).
Algumas pessoas tem episódios frequentes, enquanto outras só experimentam durante uma ou duas vezes na vida, enquanto outros nunca vivenciam a experiência. Felizmente, a paralisia do sono é inofensiva, desconsiderando o enorme pavor que a pessoa sente quando não sabe o que está acontecendo.
Muitas pessoas também vivenciam durante a paralisia do sono alucinações, sensação de falta de ar, uma presença malévola no quarto (que é explicada do cérebro ficar em um estado “hiper vigilante”, fazendo a pessoa temer muito um ataque), ou ainda acreditam que estão morrendo. Mais raramente, alguns episódios da paralisia são acompanhados de sentimentos de queda, flutuação ou a sensação de estar fora do corpo. Por isso, alguns cientistas propuseram essa condição como uma explicação para os relatos de abduções alienígenas e encontros fantasmagóricos.
Várias circunstâncias foram associadas a um aumento do risco de paralisia do sono. Estas incluem insônia e privação do sono, uma agenda de sono irregular, stress, uso excessivo de estimulantes, fadiga física, bem como certos medicamentos. Além disso, dormir na posição supina (barriga para cima) aumenta os riscos da paralisia do sono, segundo os pesquisadores.
A paralisia do sono certamente fica muito menos assustadora quando você realmente sabe o que está acontecendo.
Desde antigas épocas, os Espelhos são alvo de preocupação para pessoas de diversas culturas e religiões, devido ao fato de se acreditar que estes tão comuns objetos de decoração e utilidade existentes em residências e estabelecimentos comerciais, são na realidade uma espécie de "Portal" que ligaria nosso mundo ao além, ou então à outra dimensão, e também devido à sua utilização em magias e feitiçarias diversas.
Até em estórias infantis, como no clássico "Branca de Neve", existe o famoso espelho que conversa com a malvada rainha, sendo questionado por ela: "Espelho, Espelho meu, existe no mundo alguém mais bela do que eu?"
Sendo que o espelho sempre lhe dá a resposta esperada.
Seja por superstição antiga, ou através da ficção gerada por obras literárias, desenhos animados ou filmes, os espelhos sempre são tratados por muitas pessoas como algo misterioso.
Mas existe na realidade algo de anormal com os espelhos, ou seria apenas fruto da imaginação popular, provocado por lendas espalhadas através do tempo?
Espelhos Negros
Considerado uma ferramenta de scrying e divinação, o espelho negro provou também ser um
instrumento de contato e comunicação com os espíritos e consciências dos mortos. O espelho negro é feito de algum material próprio como ônix ou mesmo um vidro pintado com alguma tinta negra e reflexiva.
Que os espelhos podem ser portais para o reino dos mortos ou mesmo do inferno não é nenhuma teoria nova.
Os hebreus antigos acreditavam que os espelhos podiam ser entradas para as cavernas de Lilith e suas súcubus.
Mulheres jovens eram portanto desencorajadas a usar espelhos, pois poderiam ser possuídas por essas demônias que as levariam a ter relações sexuais com os homens que dormiam na casa.
O Espelho Negro é considerado uma ferramenta de magia com a qual os demônios da mente e o estado de auto-transformação podem ser conseguidos através do encantamento de si mesmo e a abertura da imaginação à imagens em seu reflexo.
Em Goetia, o Espelho Negro é usado como uma ferramenta de comunicação entre o espírito preso ou o familiar após o ritual de evocação.
O feiticeiro que convocou o anjo ou Demônio deve contê-lo apropriadamente no vaso e depois de um tempo evocá-lo novamente e usar o Espelho Negro para visualizar sua forma e demais impressões que ele enviar.
Se um espírito goético específico está preso pelo magista como um familiar, então o Espelho Negro é a forma ideal de comunicação.
Alguns tem usado tábuas e métodos de divinação em frente aos espelhos para se comunicar com os espíritos, esta é uma técnica poderosa pois a pessoa essencialmente trás o reino astral/fantasmagórico para o plano físico.
Segundo os especialistas, o espelho negro é usado da seguinte forma:
1. Convocação do Espírito no Círculo de Evocação;
2. Enviar o Espírito para o receptáculo;
3. Usar o espelho para contatar o espírito depois que ele estiver preso.
4. Contactar o espírito antes de dormir para garantir uma comunicação mais detalhada – se tiver coragem.
[Goetia refere-se a uma prática que inclui a invocação e evocação de anjos e demônios.
Baseia-se na tradição judaico-cristã na qual o rei de Israel, Salomão fora agraciado pelos anjos com um sistema que lhe dava poder e controle sobre os principais demônios da Terra e consequentemente a todos os espíritos menores governados por eles.
Desta forma, o rei salomão, e posteriormente seus discipulos, teria toda espécie de poderes sobrenaturais, como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro.]
Criaturas Sobrenaturais e os Espelhos
Sabe-se que muitos seres sobrenaturais não tem suas imagens refletidas pelos espelhos.
Diz um mito: “demônios” e seres sobrenaturais, com vampiros, traem a sua própria natureza porque não tem sua imagem refletida em espelhos, enquanto as encarnações diabólicas não podem tolerar sua própria imagem e são destruídas no momento em que se vêem refletidas em um espelho.
Por esse motivo os espelhos cumprem a função de amuletos que protegem contra seres satânicos.
O mesmo se vê na Mitologia Grega sobre a Medusa, ser terrível que Perceu venceu usando a própria imagem refletida.
Os Espelhos e o Sono
Existem muitos conselhos e teorias que dizem para cobrir os espelhos do quarto à noite para que a pessoa possa ter um sono tranquilo e consiga descansar de uma forma mais harmoniosa.
Existe a teoria, a qual diz que quando as pessoas dormem, seus espíritos saem e vagam durante a noite, sendo que esses "passeios" e "viagens" se refletem em sonhos e/ou pesadelos nas mentes dos adormecidos.
Já segundo o "Feng-Shui", os espelhos devem ser cobertos durante a noite para se evitar a propagação de energias negativas no ambiente, as quais prejudicam o sono e não permitem que a pessoa descanse corretamente.
Já outras linhas de raciocínio, dizem que quando os espíritos saem dos corpos dos adormecidos à noite, e se deperam com espelhos, eles vêem a própria imagem flutuando no "éter", se assustam e voltam rapidamente para os corpos de origem, fazendo com que as pessoas acordem sobressaltadas, podendo provocar problemas emocinais ou físicos em quem passa por essa experiência.
Segundo essa teoria, outra possibilidade também é a de que o espírito, ao se ver em frente ao espelho, se perca do caminho de volta, ficando perdido, fazendo com que a pessoa adormecida fique em estado de dormência eterna, ou chegando até a morrer.
Por isso, cobrir os espelhos dos aposentos à noite, pode ser um bom cuidado à ser tomado para se evitar surpresas desagradáveis.
Perséfone, deusa da terra e da agricultura na mitologia grega, foi a única filha de Zeus e de
Demeter. Na mitologia grega depois também ficou conhecida como a rainha do mundo infernal, ela ficava vigiando as almas e sabia os segredos das trevas.
A deusa da agricultura sempre se preocupava apenas em colher flores, mas foi crescendo e com isso sua beleza foi encantando a todos, e encantou o deus Hades, o senhor dos mortos, que pediu a deusa em casamento. Porém, Demeter não queria que eles se casassem, mas Hades mesmo assim não desistiu da deusa e continuou a persegui-la. Até que um dia Perséfone estava colhendo narcisos, e de repente Hades apareceu da terra em sua carruagem e levou a deusa para o mundo dos mortos.
Demeter não se conformou a com a situação de sua filha e obrigou que Zeus atendesse seu pedido, foi então que ele pediu a Hades que devolvesse sua filha. Hades não devolveu Perséfone e ainda conseguiu um plano para que ela continuasse com ele. Ele deu à Perséfone uma Romã, que era o fruto do casamento. Como a deusa tinha comido os grãos, não podia deixar mais seu marido, foi então que Perséfone passava um período com sua mãe e outro com seu marido, e se torna a sombria Proserpina. Deste momento em diante, a cada vez que ela estava com seu marido virava inverno na terra, e quando estava no Olimpo com sua mãe se tornava novamente uma adolescente e chegava a primavera, o verde da natureza fazia brotar muitas flores e frutos. E mesmo sendo uma relação muito complicada, vive com muito amor com seu marido Hades.
Perséfone, por sua beleza sempre atraiu muitos olhares. É inimiga de Afrodite por ser esta ser muito bela. Até Zeus, seu pai, se sentiu atraído por sua filha e conta-se que tiveram um filho juntos em forma de serpente, que seria o Sabázio. Também teve um amor com Hércules e com ele teve um filho, o Zagreus.
Afrodite e Perséfone além de ficarem rivais pela beleza, também lutaram pela posse de Adônis, um belo rapaz que era amado por ambas. Afrodite, para preservar Adônis, o prendeu em um baú e mandou a Perséfone para que ela cuidasse, mas ao chegar às mãos dela, ela abriu o baú e se encantou com sua beleza e se recusou a devolver para Afrodite. Foi então que Zeus decidiu que Adônis ficaria um terço do tempo com Afrodite e outro terço com Perséfone, e os outros dias faria o que ele quisesse.
O dia esta quente hoje perfeito para praia, uns amigos me chamaram para curtir, mas eu preferi
ficar em casa, pois à noite tenho uma festa para ir com minha amiga Luiza, embora não sei o que aconteceu com ela já faz mais de uma semana que não nos falamos.
A ultima vez que eu falei com ela foi por skype enquanto ela se preparava para uma festa na mansão da colina, vou tentar mais uma vez falar com ela pois já estou preocupado.
Finalmente depois de mais de 10 tentativas ela me atendeu.
- Alo Luiza tudo bem com você? Porque você sumiu?
- Calma Paulo eu só não estou muito disposta. E há propósito que horas são mesmo?
- São duas da tarde.
- Me liga quando já for de noite.
- Mas a festa ainda esta de pé Luiza?
- Sim esta, ate mais tarde beijos.
- Beijos
Quando a noite caiu, novamente liguei para a Luiza, para avisar que iria me arrumar para ir festa.
- Alo
- Alo Luiza é o Paulo, já estou me arrumando para festa assim que eu acabar passo ai para te pegar, tudo bem para você?
- Tudo bem Paulo vou esta aguardando você.
Desligue a chamada e logo fui tomar meu banho e me arrumar, fiquei muito feliz, pois notei que ela parecia muito mais animada do que mais cedo quando nos falamos, coloquei uma minha melhor roupa pois queria impressiona-la, por que mesmo ela sendo minha amiga, sempre tive uma quedinha por ela.
Peguei meu carro e fui ao encontro da minha amiga e quem sabe... Chegando a sua casa, toquei a campainha e não demorou e ela abriu a porta. Quando abriu quase fiquei sem fôlego de tão perfeita que ela estava, ela que já era linda estava majestosa naquele longo vestido preto, com luvas e uma linda gargantilha em forma de teia cravejada de diamantes, mas o que mais me chamou a atenção foram seus longos cabelos negros como a noite, seu olhar fatal e sua boca que parecia que queria me devorar.
Ela abriu um lindo sorriso e me disse:
- Paulo você esta bem? Porque essa boca aberta? Eu me recompus, e respondi.
- Nada, estou bem, vamos?
- Vamos sim.
Fui ate o carro abri a porta para ela, corri para meu lado e fomos para a festa, no caminho ela me falou que a festa tinha mudado de lugar e que agora seria na mansão da coliana, mudei de direção e fomos para nosso destino, ela estava toda sorridente durante todo caminho e a noite prometia ser maravilhosa.
Chegamos à festa abri a porta do carro, ela desceu e me agradeceu, fomos para a porta da mansão e lá nos entregaram mascaras de porcelana para escondermos nossos rostos, mas notei que tinha algumas pessoas que não usavam mascaras como a da maioria das pessoas, elas usavam mascaras negras assim como a que minha amiga estava usando, e eu e as demais pessoas usávamos mascaras brancas.
Durante a festa algumas dessas pessoas de mascaras negras trocavam as mascaras brancas de algumas das pessoas por uma vermelha, mas ate ai nada de anormal, comecei a achar que se tratava de uma brincadeira.
Minha amiga depois de um tempo de festa, trocou a minha mascara por uma vermelha, eu a indaguei o motivo disso e ela falou ao meu ouvido.
- A verdadeira festa vai começar depois que as pessoas de mascara brancas forem embora, ai sim
poderei contar o que vai acontecer.
Fiquei animado, pois senti certa malicia na voz de Luiza, a festa foi transcorrendo normalmente ate que quando deu meia noite, os convidados que estavam de máscaras brancas foram convidados a irem embora.
Quando ficamos na mansão apenas as pessoas de máscaras negras e vermelhas cada uma das pessoas que estava de máscara negra, pegou pela mão da pessoa que ela colocou a máscara vermelha e se dirigiu para uma parte diferente da mansão.
Minha amiga me levou para uma dos quartos, e lá ela e tirou toda sua roupa e a minha fizemos amor durante muito tempo, e por ultimo ela tirou a máscara e falou ao meu ouvido.
- Eu te amo Paulo e quero te dar um presente que vai fazer você mudar o seu ponto de vista sobre o mundo.
Não tive tempo para perguntar nada, apenas senti uma mordida em meu pescoço e tudo ficou escuro.
Quando acordei na noite seguinte estava deitado em minha cama, todas as janelas estavam trancadas e vedadas com pano a escuridão era total, mas conseguia ver normalmente como se todas as luzes estivessem acesas.
Olhei para o lado e vi em cima do meu criado mudo uma carta escrita com a letra de Luiza, peguei e comecei a ler.
Você deve estar cheio de perguntas sobre o que aconteceu ontem e sobre o que esta acontecendo com você.
Bem vamos por parte, ontem estávamos em uma festa particular da dona da mansão da colina, ele é uma mulher muito educada e generosa que quer aumentar sua família, e nós somos seus novos filhos.
Não se preocupe vou explicar melhor lembra que semana passada eu fui a uma festa nessa mesma mansão e fiquei sumida uns dias? É por isso, me ternei uma de suas filhas, ela é uma vampira e me escolheu para ser uma de sua espécie, o tempo para o meu corpo se adaptar assim como o seu é de uma semana, não vou mentir para você, ira sentir muita dor e muita fome, mas não adianta você tentar fazer a sua fome passar, ela não vai passar pode acreditar em mim, somente depois que você se alimentar de sangue.
Nesse momento você deve estar se perguntando o porquê de eu ter feito isso com você não é mesmo?
Bem fiz isso, pois te amava em segredo e quando minha rainha falou que eu poderia escolher um humano para ser meu companheiro não pensei duas vezes e escolhi você.
Quero que você viva para sempre comigo, sempre ao meu lado por isso te dei esse presente, espero que você aguente essa semana enclausurado sozinho com dor e fome, pois quando esse período passar poderei ter você para sempre ao meu lado.
Quando acabei de ler essa carta sorri e prometi que aguentaria tudo, pois em breve estaria com a minha amada.
Já faz dois dias que estou sozinho nessa casa à dor é insuportável, minha fome aumenta a cada dia mais, e como minha amada Luiza disse não importa o que eu coma, não existe nada sacie minha fome, a sede é inexplicável, meu corpo parece que vai se rasgar em mil pedaços.
Hoje é a manha do sétimo dia meu corpo já não dói mais, todos os meus sentidos parecem ter aumentado no mínimo umas vinte vezes, estou me olhando no espelho agora e acabei de descobrir que nos filmes eles não sabem mesmo nada sobre vampiros, pois sempre que vampiros se olham no espelho não se pode ver o seu reflexo isso segundo eles, pois me vejo perfeitamente, meus cabelos parecem ter ficado mais sedosos e minha pele é macia como ceda.
Não sei explicar, mas parece que sei tudo que os outros vampiros estão pensando, pois posso ouvir as suas vozes em minha mente.
Minha audição ficou tão apurada que posso ouvir o bater do coração dos ratos escondidos no forro da casa.
Minha amada Luiza está chegando posso sentir o doce cheiro do seu perfume espero que ela esteja trazendo algo para eu me alimentar, pois já não aguento mais essa fome.
Ela entra em meu quarto e antes que eu possa perguntar sobre comida ela fala:
- Você deve está faminto venha ate mim, pode morder o meu braço e se alimentar um pouco para que mais tarde você esteja forte para a sua primeira caçada junto comigo.
Olhei para ela e não pensei duas vezes me alimentei de seu sangue, nessa mesma noite iniciamos meus treinamentos.
Hoje me tornei um caçador de verdade e em breve contarei tudo sobre nossa espécie para vocês, não somos monstros e sim a evolução o futuro dos seres humanos isso não é maldição e sim uma dádiva.
Escritor – Morte SobreviventesDT / SobreviventesDoTerror Obs: para gravar pedir permissão
A lenda tem origem numa história que começou há muito tempo
atrás; duas notáveis crianças foram descobertas na vila de Woolpit, em Suffolk
Reino Unido. O incidente se deu durante o regime
do rei Stephen da Inglaterra
(1135-1154), numa época difícil.
Os camponeses estavam
trabalhando quando um garoto e uma garota, repentinamente emergiram de um fosso
profundo.
Estavam vestidas com
roupas de material nada familiar e suas peles eram verdes.
Era impossível falar
com eles porque tinham um dialeto desconhecido. Os dois foram levados para o
dono do feudo, Sir Richard de Caline. Obviamente, eles estavam tristes e choraram
por vários dias.
Os pequenos
esverdeados se recusaram a comer e a beber qualquer coisa até que alguém lhes ofereceu
feijão ainda no talo. Eles sobreviveram comendo feijão por vários meses e mais
tarde eles começaram a comer pão. O tempo passou, o pequeno e esverdeado garoto
entrou em depressão, adoeceu e morreu. A garota adaptou-se melhor a sua nova
situação. Ela aprendeu a falar inglês e gradualmente sua pele foi perdendo a
cor verde. Mais tarde se tornou uma saudável jovem e se casou.
Muitos lhe perguntavam
sobre seu passado e de onde tinha vindo, mas tudo que ela falava só fazia
aumentar o mistério sobre suas origens. Explicava que seu irmão e ela tinham
vindo de “uma terra sem sol”, com um perpétuo crepúsculo. Todos os habitantes
eram verdes. Ela não tinha certeza exata onde se localizava.
Também é inexplicável
como as crianças apareceram naquele fosso. A garotinha disse que ela e seu
irmão estavam procurando o rebanho do pai, e seguiram por uma caverna escutando
o som dos sinos.
Vagaram na escuridão
por um longo tempo até que acharam uma saída, e de repente, eles ficaram cegos
por um clarão de luz.
A luz do sol e a
temperatura diferente deixaram-nos cansados eles descansavam quando ouviram
vozes, e viram pessoas estranhas e tentaram fugir. Entretanto, não tiveram
tempo de se mover da boca do fosso onde foram descobertos. As fontes originais
dessa história são William de Newburgh e Ralph de Coggeeshall, dois cronistas
ingleses do século 12.
Muitas explicações
têm aparecido para o enigma das crianças verdes. Uma das teorias sugeridas é
que as crianças eram imigrantes flamengas que sofreram perseguição. Seus pais
teriam sido mortos e
o garoto e a garota se esconderam na floresta. Esta ideia
explicaria as roupas diferentes, mas não esclarece o fato das crianças falarem
uma língua desconhecida.
Outros sugerem má nutrição ou o envenenamento
por arsênico como a causa da pele verde. Também havia um rumor que um tio
tentou envenenar as crianças, mas isso nunca foi confirmado. No entanto, outras
pessoas como o astrônomo escocês, Duncan Lunan, sugeriam que as crianças eram
alienígenas enviados de outro planeta para a Terra.
De acordo com
outras teorias, as crianças vieram de um reino subterrâneo ou, possivelmente,
de outra dimensão. Poderiam as crianças verdes de Woolpit terem vindo de um
mundo paralelo, um lugar invisível ao olho nu? É importante lembrar que a
garota disse que “não havia sol” no lugar de onde ela teria vindo. Disso se
pode deduzir que ela habitava em um mundo subterrâneo. A verdadeira origem das
crianças nunca foi descoberta e este caso continua um mistério.
Entre as teorias a
que ficou mais famosa entre os camponeses foi a do mundo subterrâneo. Isso fez
com eles adotassem o hábito de trancar os poços, pois acreditam ser a passagem
desses seres para o nosso mundo.
A Lenda da Procissão das Almas, conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior.
Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito.
E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la.
Com a procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a.
No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um osso de uma pessoa já adulto e de uma criança.
Horrorizada, a velha senhora persignou-se e rezou o credo com devoção e fervor, repetindo esse procedimento algumas vezes durante o dia.
Um longo dia, por sinal, mas que finalmente se foi, como é o destino inexorável de todos eles.
E então, pouco antes da meia-noite, ela, trêmula de medo, devolveu os ossos e duas velas bentas à figura embuçada que lhe apareceu diante da janela, recebendo da mesma a seguinte recomendação: ”Que isto te sirva de lição, pois a Procissão das Almas não é para ser vista pelos viventes”.
Dizem que a Procissão das Almas, em Mariana, é baseada nessa lenda, e por isso os devotos que dela participam usam os mesmos trajes e aparatos descritos pela senhora que presenciou a Procissão das Almas.
Eu me chamo Marcelo, sou um grande amante do terror, e desde pequeno sempre gostei desse tema, já assisti pode se dizer todo tipo de filme de terror já lançado, desde o trash ao snuff, já li vários altores de terror como por exemplo, Edgar Allan Poe, Stephen King, H. P. Lovecraft entre outros, mas ultimamente tenho assistido muitos vídeos em um site bem conhecido no mundo todo o famoso YouTube, la tive o prazer de encontrar vários narradores muito talentosos como por exemplo, Sigma Terror, David Herick, JC do TerrorTube, SobreviventesDoTerror entre outros, mas tem outro que eu não vou revelar o nome, ele é o melhor narrador de todos e usa uma frase de impacto no final de seus vídeos que eu adoro e me sinto desafiado a fazer "Não olhe para traz" toda a vez que ele falava isso, eu olhava e sempre falava, "HUM como sempre nada de anormal"
Mas já faz muito tempo que ele não posta vídeos, tentei descobrir o motivo, fui em todas as redes sociais dele, mas ele não entrava em nada, nenhum sinal de vida.
Eu já esta a muito tempo esperando por um video novo mas nada, e eu já estava pensando em me desinscrever do canal, quando...
Como por milagre dois dias a traz eu estava na casa da minha namorada a Lucy que por sinal é apaixonada por terror também.
Estávamos vendo um video no canal da Tia Jade o Mundo Paranormal que falava sobre um ser que se apoderava das almas das pessoas enquanto elas dormiam.
De repente vi em meu celular uma notificação de uma postagem de um video novo no canal desse youtuber que tanto gosto, fiquei mais um tempo com minha namorada vendo uns vídeos e curtindo um pouco, mas não quis ver esse vídeo na casa dela, esse eu queria ver sem ninguém no escuro e com o headset no máximo para ter a melhor experiencia possível.
Mas como me distrai com minha namorada e perdi um pouco a noção do tempo, e já estava um pouco tarde e no dia seguinte tinha de levantar bem cedo para poder ir trabalhar resolvi deixar o video marcado no meu favorito para ver assim que chega-se no dia seguinte do trabalho.
Na manha do dia seguinte levantei sedo e fui para o trabalho, o dia transcorreu como muitos outros, mas por mais que o dia estive-se puxado o dia não corria pelo contrário ele se arrastava feito uma lesma, finamente depois de muito esperar o dia chegou ao fim e pude ir para casa.
Chegando em casa eu fui tomar um banho e pegar algo para comer e corri o mais rápido possível para o meu pc, liguei e fui direto no YouTube, cliquei no video que eu havia marcado como favorito no dia anterior, deixei carregar um pouco me ajeitei na cadeira apague a luz e pronto, tudo preparado para eu me divertir com esse que prometia ser um dos seus melhores vídeos.
O video se chamava "Um demónio me observa" achei muito interessante e apertei o play ele se apresentou como de costume e logo começou a contar a creepy.
Eu tinha acabado de acordar, era um sábado por volta das 8:35 am, fui ate a minha cozinha peguei um café e me dirigi para a varanda da minha casa. Estava muito frio, havia nevado na noite anterior, e as crianças faziam barulho e se divertinham, fazendo guerrinha de bolas de neve.
Eu me acomodei em minha cadeira de balanço enquanto olhava as crianças se divertirem, dei algumas risadas com as trapalhadas de algumas delas, ate que eu notei algo fora do comum. Um menino com um moleton escuro estava do outro lado da rua, parado, sem brincar com ninguém, ele só ficava la olhando em minha direção, foi então que eu notei, ele não parecia com nenhuma criança que eu já havia visto na vizinhança, me levantei e fui ate a beira da varanda pra poder observa-lo melhor, então eu vi uma coisa que para mim só poderia ser coisa de series e filmes de terror, os olhos daquele menino eram negros como a noite, eu nesse momento senti a minha alma gelar e toda a felicidade parecia que tinha desaparecido da minha existência, um vazio tomou conta da minha alma, e foi ai que eu pude ouvir em minha mente uma voz que dizia "Eu observo você a muito tempo, a sua alma ainda será minha", quando dei por mim o garoto já não estava mais parado do outro lado da rua ele estava correndo em direção a um pequeno bosque que ficava atrás das casas dou outro lado da rua. De imediato como por impulso sai da minha varando e fui atras do menino, atravessei a rua e passei pelo quintal de uma das casas que dava de fundo para o bosque, la chegando não consegui ver as marcas das pegadas do menino na neve que se depositara na noite anterior, era como se ninguém tivesse passado por ali, parei olhei ao redor e pensei por um breve memento, " como isso é possível, será que eu estou ficando louco, será que tudo não passou de minha mente pregando uma pesa em mim" resolvi voltar para minha casa meio confuso ainda com tudo que havia acontecido.
O restante do dia transcorreu normalmente não vi nem ouvi mais nada e acabei-me esquecendo do ocorrido naquela manha, quando fui me deitar e já estava quase que pegando no sono, comecei a ouvir um barulho bem baixinho no canto do meu quarto perto do meu armário, quando me virei para meu desespero me deparei novamente com aquele mesmo menino olhando novamente para mim e a única coisa que deu tempo de eu fazer antes de morrer com suas mãos em minha garganta foi ouvir ele falando para mim, enquanto me asfixiava "você não deveria ter me matado papai, se você tivesse deixado a mamãe viva a gente estaria aqui com você, mas você matou e a gente, a mamãe esta com muita saudade e eu vim buscar você, para nunca mais ficarmos sem o seu carinho, papai eu te amo mesmo você tendo matado a mim e a mamãe"
Depois de toda essa narrativa o narrador fez mais uma vez o seu encerramento de video "Não olhe para traz" admito que nesse dia eu fiquei com um pouco de receio de olhar novamente para traz pois a voz do narrador estava um tanto que diferente depois da historia, mas eu querendo provar para mim mesmo que nunca tive e nunca teria medo dessas cosias, pois sou muito acostumado desde pequeno me virei, e nada aconteceu, dei uma risada e me voltei novamente para o pc, foi ai que.
Fiquei totalmente paralisado, na minha frente estava um ser com um capuz que cobria a metade do seu rosto e um ar frio tomou conta de todo o lugar, eu não sabia o que fazer, foi ai que a criatura se inclinou aproximou a sua boca da meu ouvido e disse, você tem mesmo certeza de que tudo que você ouviu ate agora foi apenas uma mera história. Ele sumiu da mesma forma que surgiu e eu até agora n sei dizer se tudo isso foi um sonho ou não mas garanto para todos vocês que nunca mais voltarei a olhar para traz
Uma noite quando eu tinha uns 10 anos eu
estava em meu quarto.
Já era tarde da noite e eu estava começando
a pegar no sono, quando.
Escutei uns barulhos muito altos vido do
quarto dos meus pais, eu não sabia o que era, mas como eles brigavam
regulamente não achei estranho e voltei a dormir.
A noite transcorreu como muitas outras, mas
pela manhã minha mãe sempre vinha me acordar, fiquei esperando ela na cama como
de costume, mas o tempo foi passado e nada de mamãe vir me chamar, comecei a
achar estranho e resolvi ir até o quarto dos meus pais para ver que se passava
e o porquê da minha mãe não ter vindo me acordar.
Eu queria nunca ter entrado naquele quarto,
pois a sena que vi foi à coisa mais terrível que qualquer pessoa poderia imaginar,
eu encontrei os meus pais mortos de uma forma brutal seus corpos estavam
destroçados eu sai de lá correndo, passei pelo corredor e desci as escadas fui
até a porta tentei abrir, mas ela estava trancada foi ai que me lembrei do
telefone e liguei para a polícia mesmo estando muito assustado.
Não levou muito tempo e eles chegaram, não
entendi na época o que eles ficaram fazendo em minha casa, mas eles me levaram
para um lugar cheio de policiais onde me fizeram várias perguntas, das quais eu
não soube responder a grande maioria delas.
Depois de perguntarem tudo que queriam para
mim, me deixaram ir com meus avós para a casa deles.
Minha avó chorava muito no caminha de casa
e meu avô tentava acalma-la.
Os dias foram passando e a vida como posso
dizer ia volta ao normal, mas sempre lembrava dos meus pais e sentia muita
falta deles, pois mesmo eles brigando muito entre si eram bons para mim.
Era perto do natal quando mais uma vez eu
estava em meu quarto quase dormindo ,quando escuto novamente o mesmo barulho
alto só que dessa vez vindo do quarto dos meus avós , eu não podia acreditar
que tudo aquilo estava acontecendo novamente, aliais eu não queria que
estivesse e me escondi embaixo das cobertas, rezando para que fosse apenas a
minha imaginação, mas a quem eu queria enganar... Estava mesmo acontecendo
novamente e no dia seguinte tudo novamente, a polícia me interrogando e
investigando a casa dos meus avós.
Mas dessa vez a polícia achou muito
estranho dois assassinatos idênticos e com o mesmo sobrevivente, eu fui condenado,
mas não a prisão e sim a ser internado em um sanatório para ser tratado com
remédios fortes para me curar de minha insanidade.
Depois de um tempo no sanatório, eu me
lembrei de algo que eu e mais três amigos fizemos uma semana antes da morte de meus
pais.
Nós fizemos uma brincadeira para poder
falar com espíritos, mas nada aconteceu e eu e meus amigos achando era mentira
a brincadeira, paramos de brincar sem pedir licença para poder sair, fomos
brincar de outras coisas e o tempo passou e hoje eu acredito que algo deu
errado naquela brincadeira, pois sou atormentado por espíritos que ficam me
mandando fazer coisa que eu não me lembro quando estou são.
Uma enfermeira que gostava muito de mim
falou me uma vez que quando eu estava tendo uma crise soltei uma gargalhada
medonha e por esse motivo que, muitos passaram a me chamar de risonho, mas meu
nome é Jack e eu não gostava desse apelido de risonho.
Hoje eu já sou adulto e não estou mais no
sanatório, eu me tronei um assassino procurado em muitos lugares às vozes ainda
ecoam em minha mente, mas agora eu não mato só porque elas mandam agora eu mato
por prazer, meu nome? Meu nome é JACK O RISONHO, mas você não acredita nesta
história não é? Pois bem... Eu lhe mostrarei que isso tudo é real, pois eu
estou indo atrás de você neste exato momento HAHAHAHAHAHAH.
Depois que eles saíram, percebia a gravidade dos ferimentos de Aline. Decidi levá-la pessoalmente para um lugar seguro, mas Gabriela não queria que saísse dali sozinho, então mandou que um deles nos acompanhasse. Levei-a até minha casa e pedi ao anjo que a cuidasse. Porém, antes de eu voltar ao campo da batalha final, Aline acordou, muito fraca. Queria dizer algo, mas não conseguiu. Antes de perder a consciência, fiquei alguns momentos com ela, e pareceu que adormeci ali, mas senti que não havia. Saí dali e voltei ao campo de batalha, onde todos me aguardavam. A hora estava chegando e com ela, o fim da guerra. Nessa hora, falei para eles:
- Hoje, meus filhos, temos a chance de encerrar o mal e o caos. Lutem por suas vidas e por todos aqueles que não podem lutar, mas que confiam suas forças em nós.
Houve uma ouvação depois disso e, então, a hora chegou.
- Está pronto para fazer isso? - indagou Gabriela.
- Não, mas é preciso.
- Que Deus nos guie.
A rua onde estávamos mudara de repente. Havia se tornado um campo cercado por bestas de todos os tipos, esperando para atacar. Em uma parte do campo, havia um castelo, que era onde Paulo nos esperava.
- Atacar! - ordenei.
Começamos o ataque em direção ao alvo, mas conforme nos aproximávamos mais do castelo, mais bestas, algumas indescritíveis, apareciam do nada e em quantidade assustadora. Então, eu, Gabriela e mais 3 anjos rumamos ao castelo, enquanto os outros nos davam cobertura.
Logo que entramos no castelo, percebemos que estava lotado de armadilhas. Mesmo assim, continuamos tomando cuidado, mas, quando passamos por um corredor estreito, fomos trancados e o teto começou a descer contra nós. Tentamos destruir os portões, mas foi em vão. Quando já estávamos quase sendo esmagados, os arcanjos mandaram que quebrássemos a parede enquanto eles tentavam segurar o teto. Enquanto eu e Gabriela saímos, eles tentavam sair um a um, mas apenas um deles conseguiu sair. Os outros foram esmagados pelo teto.
Sabíamos que não devíamos ficar nos lamentando. Tínhamos uma missão a cumprir. Quando chegamos na ante-sala do trono, pisamos em outra armadilha, fazendo com que um buraco fosse aberto no chão da sala, mostrando vários espinhos. Por muito pouco não acabou ali. Eu e Gabriela conseguimos nos salvar por um triz, mas o arcanjo não. Ele teve os espinhos cravados em todo seu corpo, atravessando-o.
Por sorte ou azar, chegamos ao topo da torre, onde Paulo nos esperava.
- Pela primeira vez, estamos os três juntos.
- Pena não poder dizer que estou feliz pai, porque isso acaba hoje.
- O que acaba? Minha tentativa de voltar para onde nunca deveria ter saído.
- Sim.
- Não tem pena de mim?
- Nem um pouco.
- Que pena. Então vocês irão morrer agora.
Ele abriu suas asas negras e veio nos atacar. "Preciso me defender e...", mas quando vi, já era tarde demais. Ele não veio me atacar, mas sim Gabriela. Mesmo ela sendo forte, não era páreo para ele. Ele a acertara no peito. Ela estava morrendo.
Fui tentar socorrê-la, mas foi em vão. Antes de morrer, disse suas últimas palavras:
- Sonhos são visões do nosso passado, presente e futuro. Cabe a nós decidir se...
Ela foi bruscamente interrompida e eu senti uma forte dor no peito. Paulo cravou a espada nos nossos peitos enquanto estávamos distraídos. Eu estava perdendo a consciência, mas mais do que isso, estávamos perdendo a guerra.
Eu estava navegando num lugar escuro, pensando: "Então foi assim que tudo acabou? Todos nós morremos? Não. Esse não é o fim, eu não vou deixar".
Quando me dei conta, estava de volta ao meu quarto com Aline ao meu lado, inconsciente. "Eu peguei no sono? Isso tudo foi um sonho? Se não foi, não irei errar novamente".
Novamente, saí da minha casa e fui até o campo de batalha. Passo a passo, todo o meu sonho estava se concretizando. “Então realmente foi uma premonição”, pensei, enquanto subíamos a torre em direção a Paulo.
Quando chegamos ao topo, novamente a mesma conversa. Apenas esperei o momento certo para atacá-lo, e quando ele foi em direção à Gabriela, lancei-me contra ele, impedindo seu ataque. Dali em diante, saquei minha espada e começamos a lutar. Enquanto lutávamos, alguns dos monstros que guardavam a porta da torre subiram, indo em direção à Gabriela, não lhe dando outra opção a não ser se defender.
Por mais que tentássemos surpreender um ao outro, não conseguíamos. Embora eu lutasse com todas as minhas forças, parecia que não conseguia vencê-lo e ele também não conseguia me vencer.
Esta luta estava se tornando cansativa para os dois.
- É hora de dar fim nesta luta. – disse Paulo – Nós dois já estamos exaustos. Concentre todas as suas forças no próximo golpe e vamos acabar com isso de uma vez por todas.
- A guerra acaba aqui. Você perdeu.
Concentrei toda minha força na espada e avancei na sua direção, enquanto ele fazia o mesmo.
Balançamos as espadas com todas as nossas forças. Quando nos acertamos, um trovão caiu ao fundo. A espada dele sequer chegou a me tocar. Mas, quando olhei para minha espada, ela estava banhada em sangue.
- Então é assim que acaba... – disse Paulo – Adeus, meu filho.
Seu peito estava cortado de cima a baixo. Ele estava morrendo, e a guerra, finalmente acabando.
Gabriela, que se livrou dos monstros que a atacavam, foi até o corpo de Paulo e disse:
- Um dia você mereceu o céu. Agora, vá para o inferno e pague seus pecados.
Ela deixou Paulo ali e veio na minha direção.
- Nós vencemos. – disse ela.
Olhei para baixo e vi meus anjos finalmente triunfarem. Eles olhavam na nossa direção e comemoravam nossa vitória.
- É...
- Não está feliz? Agora acabou.
- Ainda não. Tenho que fazer uma coisa.
Levantei-me, meio cambaleante, e saí do castelo. Lá fora, todos me ovacionavam. Enquanto eles continuavam a comemorar ali, saí dali e voltei até minha casa. Tinha que avisá-la que finalmente tudo terminara.
Quando cheguei, ela ainda estava dormindo. Sentei-me novamente ao seu lado, e ela acordou.
- Oi.
- O que aconteceu, e por que você está todo machucado? – disse ela, tentando esboçar alguma irritação.
- Acabou. Nós vencemos.
- O que?
- O que você ouviu. Chega de lutas. Agora poderemos viver em paz novamente.
- Isso é... Mas... Como?
- Da única maneira que poderia acabar: um de nós teria que cair. E, pelo que você está vendo, não fui eu. – disse, em tom irônico.
Ela tentou se levantar para me abraçar, mas não conseguiu. Ainda estava fraca demais para isso.
Mas agora não era mais preciso ter pressa. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Adormecemos novamente, sabendo que, a partir de agora, o mundo seria totalmente diferente para todos nós...
Fiz menção para saírmos de lá, pois estava anoitecendo e o caminho de volta até minha casa não tinha muita iluminação, nos tornando presas fáceis para qualquer ataque surpresa.
Quanto mais anoitecia, mai eu sentia que estávamos sendo seguidos, cada vez por mais pessoas, ou criaturas, não sabia, até que chegou ao ponto que estávamos cercados. Apenas nós dois contra uma horda de demônios. Percebi que entre eles, havia uma aura familiar, uma que já havia sentido antes...
Ele.
Virei-me e confirmei meu temor.. Meu pai estava ali, pronto para nos atacar. Antes, ele queria conversar:
- Vejo que descobriu a verdade, não?
- Não serei mais uma marionete sua para destruir os anjos.
- Por que se voltou contra mim? Por causa dela? - apontando para Aline.
- Por ela, e porque você mentiu para mim, só queria me usar.
- Não menti, apenas omiti a verdade. Não me entende? Fui banido de lá por causa de sua mãe, e agora quero voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído. Não tem pena de mim?
- Nem um pouco.
- Entendo. Que pena. Então vocês dois morrerão aqui, sozinhos.
- Morrer, até podemos. Mas sozinhos, jamais.
Fiz o que Gabriela me disse caso estivesse em perigo: jogue um sinal de luz no céu, que a ajuda virá até você.
- Atacar! - ordenou Paulo.
Havia centenas de demónios vindo na nossa direção. Deveríamos nos manter vivos até que a ajuda chegasse. Aline criou um escudo protetor em nossa volta e eu comecei a atacar aqueles demónios.
Com minha espada, fui matando um a um, mas eram muitos, até mesmo pra mim. O escudo se desfez, pois Aline não tinha mais forças para mantê-lo. Com isso, vários demónios foram para cima dela.
- Não! - gritei.
Fui até onde ela estava sendo atacada e matei os demónios que a atacavam, mas não antes deles deixarem-a muito ferida e inconsciente.
- Parem! - ordenou Paulo, pensando que ela morrera - E agora, meu filho? Sua amada está morta.
Esse é o preço da sua traição.
- Você não merece viver. Eu vou te matar!
No mesmo instante, via-se dezenas de anjos chegando. Vendo que perderia a batalha, Paulo disse, antes de fugir:
- À meia-noite, abrirei um portal para meu castelo. Se quiser terminar essa batalha, entre nele.
Quando os anjos chegaram até nós, eles já tinham ido embora. Pedi para que um dos anjos levasse
Aline até minha casa e lá ficasse, cuidando dela. Ele entendeu e a levou. Aos outros, ordenei que chamassem todos os anjos ao lugar que estávamos, pois seria hoje que terminaríamos a guerra. Irei me vingar por você, Aline...
" A maior ira que uma pessoa pode sentir é quando machucam alguém que você ama, pois você não descansará até fazer o outro sofrer toda a dor que causou. "
Pedi esse tempo pois muita coisa aconteceu nas últimas 24 horas. Fui das sombras à luz, senti o verdadeiro amor, e muito do que se passou ainda não tinha compreendido. Ela, entendendo o que eu queria, deu-me um beijo e foi, dizendo que me encontraria no lugar que treinamos pela manhã, que, por acaso, era para onde iria agora, pois queria ver o pôr-do-sol e lá era o melhor lugar.
Sentei-me, olhando o sol e notando a luta que estava havendo na minha aura para ver qual das forças iria predominar. Me distraí um pouco, mas pensei: " Por que? Por que logo eu, alguém que viveu calmamente durante dezessete anos, agora era disputado por anjos e demônios? Não sei. Vou rever o que me aconteceu nesses últimos dias. "
" Cinco dias atrás, deixei que as sombras me levassem, apenas por pura curiosidade. Fiquei cego por poder, e me deixei levar por aquela criatura, que é meu pai e que não me disse nada sobre minha verdadeira origem, querendo me usar para destruir os anjos. Ontem, conheço Aline, que dizia ser um anjo atrás dos seres das sombras. Como eu me dizia ser um, tremi, mas senti o amor que tenho por ela agora, suprimindo-o. "
" À noite, saí e acabei matando ciinco pessoas, à muito sangue frio e sem hesitação.. Me deixei ser guiado pelo instinto de matar. Depois disso, pela manhã, encontrei Aline e menti para ela, dizendo que eu era um anjo. Acreditando em mim, ela se abriu e me mostrou o amor que ela sentia por mim e seus poderes. Como foi-me pedido que eu mostrasse o que sabia fazer, tive que imitá-la e percebi que sabia muito mais que ela. "
" Então ela disse que me levaria até sua líder, Gabriela. Fui ao encontro dela e descobri finalmente a verdade, que eu era filho de dois anjos, e que um deles se tornou líder dos anjos, e o outro, líder dos demônios. Fiquei atordoado e saí dali, deixando que meus sentimentos fluíssem e que ficasse mais perto de Aline, pois a amava. Pedi um tempo para pensar e aqui estou. "
Agora tinha que me decidir: a que lado iria ajudar? Ficar inerte seria impossível, e nem deixariam. Iria ajudar aqueles que mentiram para mim e que me fizeram mostrar meu lado mais horrível, ou aqueles que falaram a verdade e me mostraram o amor? Já tinha tomado minha decisão.
Nesse momento, ouço alguém se aproximar. Me preparo para atacar, mas vejo que era Aline e baixo a guarda. Ela chegou, se agarrando no meu braço e perguntando:
- Está um pouco melhor amor?
Era a primeira vez que ela se referia a mim assim. Respondi:
- Sim, estou melhor. Já tomei minha decisão.
- Posso saber qual é?
-Pode sim. Pensei no que me aconteceu comigo, e decidi que irei defendê-la custe o que custar.
A cena a seguir poderia ter sido tirada de um filme: um lindo pôr-do-sol, o céu com várias cores e um casal se beijando. Agora estava anoitecendo, e a noite pertence ás sombras...
" Há dois tipos de pessoas: as que são seua amigos e as que fingem ser. As que fingem, podem mentir pra você e te enganar, fazendo-o sofrer. Somente amigos de verdade são sinceros, e realmente se importam, te ajudando quando você mais precisa. "
Despedi-me de Aline e tentei dormir um pouco. Estava muito atordoado com o que aconteceu, fora o fato de que descobri que minha froça vinha de ambos os lados. Descansei por algumas horas, quando fui acordado por Aline, dentro do meu quarto. Surpreso e meio incomodado, perguntei a ela o que fazia ali, mas ela disse, em tom sério:
- Está na hora, vamos.
Entendi o que queria. Me vesti e fomos ao encontro de Gabriela. Só podíamos ir ao encontro dela na hora em que o sol brilhava com mais intensidade, ou seja, meio-dia. Esperamos que chegasse a hora, e quando chegou, fomos envolvidos por uma luz branca intensa, levando-nos a um salão enorme com um trono ao fundo, onde se via uma pessoa sentada. Era ela.
Nos aproximamos, e quando a vi, percebi que a conhecia de algum lugar, mas não sabia de onde.
Ouvi-a dizer, com a voz mais doce que já ouvi, as seguintes palavras:
- Finalmente retornou, meu filho. Esperei dezoito anos para ver você novamente.
" Espera aí, que história é essa de filho? "
- O que você disse? - perguntei.
- O que você ouviu, você é meu filho.
Me despedaçei naquele momento. Agora entendi de onde saiu toda a força que tinha, a aura iluminada que recebi hoje. Mas pedi que me explicasse então, tudo que estava acontecendo e por que me abandonou. Ela começou a contar:
" Há dezoito anos atrás, vivíamos em harmonia. Tudo estava bem. Acabei me apaixonando por um anjo muito belo, chamado Paulo. Ficamos juntos, mas isso contrariava nosso líder na época, do qual não lembro o nome. Ele baniu Paulo desse templo, não dando-o outra opção a não ser aliar-se às sombras. Porém, ninguém percebeu que eu estava grávida. Sumi até você nascer e o deixcei com uma família humana para que não suspeitassem. Quando voltei, me tornei a líder. "
- E quanto a perseguição que meu pai está fazendo? É ele, não é?
- Sim, é ele. Deixe-me continuar.
" Depois que ele foi banido, reuniu um bando das sombras e foi atrás de você, Muitas vezes tentei impedir, e consegui, mas quando você quis conhecer esse mundo, nada pude fazer. Então enviei Aline para cuidar de você, pois ela já sabia quem você era, mas não que se aliara com seu pai. Esperava que o sentimento que nasceria entre vocês o trouxesse aqui. E trouxe. "
Entrei em estado de choque, sem qualquer reação. Disse que queria pensar um pouco. Então, eu e
Aline saímos dali, ela já com seu tom doce de volta, se agarrando e me beijando. Estava meio perturbado, mas percebi que realmente a amava. Curti-a um pouco, aquela doce menina ao meu lado. Pedi que me deixasse só e viesse atrás de mim dentro de uma hora, antes do anoitecer, porque se algo desse errado, iriam atrás dela. Era a hora da decisão...
" Um forte sentimento se cria no mínimo vínculo, as vezes, apenas com um olhar. "