Mostrar mensagens com a etiqueta Sigma. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Sigma. Mostrar todas as mensagens

domingo, 8 de maio de 2016

Arcanjo Azrael

   Azrael é o Arcanjo da justiça islâmico. Ele também é o Anjo da morte na tradição e folclore Judaíco-Cristã.
 
   O nome literalmente significa "aquele a quem Deus ajuda".Também é conhecido como Samael

   Azrael, primeiramente conhecido como Azra, o descendente de Abraão e escriba da Babilônia. Nos primeiros anos do Cristianismo ele foi conhecido como Esdras, o profeta que profetiza a vinda do Messias. No início da história cristã foi dito que Azrael subiu aos céus sem realmente morrer. Ele foi mencionado pelo herege Marcião nomeado como "Anjo da Lei".







Antecedentes 

   Embora algumas fontes têm especulado sobre uma conexão entre o ser humano e Azrael sacerdote Esdras, Ele é geralmente descrito como um arcanjo , cuja longa história antecede a esta figura. Ao invés de simplesmente representa a morte personificada , Azrael é normalmente descrito em fontes islâmicas como subordinada à vontade de Deus "com o mais profundo respeito.


   No misticismo judaico, ele é identificado como a personificação do mal, não necessariamente ou especificamente o próprio mal . Dependendo da perspectiva e preceitos de várias religiões em que ele é uma figura, Azrael pode ser retratada como residindo no terceiro céu .

    Em uma de suas formas, ele tem quatro faces e quatro mil asas, e todo o seu corpo é constituído de olhos e línguas, cujo número corresponde ao número de pessoas que habitam a Terra . Ele será a última a morrer, grava e apagar constantemente em um grande livro, os nomes dos homens no nascimento e óbito, respectivamente.


    Os homens de Marrocos, tinha o costume de raspar a cabeça, deixando um único tufo de cabelo em qualquer coroa, à esquerda ou à direita da cabeça, de modo que o anjo Azrael fosse capaz de
"puxá-los para o céu no último dia."


Na arte e literatura 

   Azrael, tanto como um personagem ou um mais conceito abstrato, tem sido adotado por diversos artistas, músicos, poetas e autores ao longo dos séculos para se expressar ou evocar uma variedade de diferentes significados e emoções no leitor - muitas vezes aproveitando a ressonância cultural do seu nome para o efeito.




domingo, 1 de maio de 2016

A verdadeira história do conto "Alice no país das maravilhas"


   A verdadeira história claro, não tem exatamente um conto feliz, muito pelo contrário é bem triste.
Cada personagem e objetos do conto, tem algo a ver com suas experiências em vida real.

   O buraco por onde Alice vai ao País das Maravilhas, era na realidade a janela de seu quarto, por onde ela sempre pensava em fugir para poder conhecer o mundo lá fora.

   O coelho branco, representava o tempo, do qual ela queria que passasse o mais depressa possível, para poder sair de seu quarto, onde esteve presa por tanto tempo.

   O famoso Chapeleiro Maluco, era um dos que também estavam internados, ele era seu melhor amigo. Era alguém que a fazia se sentir melhor e criava teorias de como eram as coisas fora do quarto onde estavam. Porém ele sofria de Síndrome Bipolar, por isso no conto ele sempre estava diferente em cada situação.

   A Lebre (companheira do Chapeleiro), era a garota que dividia o quarto com ele e esta sofria de depressão profunda, tanto que todas as vezes que Alice tentou se aproximar, a garota ficava em estado de terror e paranoia.

   O gato de Cheshire era um dos enfermeiros que Alice mais confiava, porém ele a enganou e acabou por violentá-la. O sorriso que é tão marcado, na verdade tem um lado obscuro, era o que ele sempre abria cada vez que lhe abusava.


   A Rainha de Copas representava a diretora do sanatório. Era uma mulher má e desprezível, além de ser a favor da terapia de choque e da lobotomia. Muitas vezes ordenava que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem os pacientes em jaulas, quando faziam algo que não a agradava.

   A Rainha Branca era sua mãe, uma mulher nobre e terna, que sofria por ter uma filha doente e tendo que abandoná-la em um sanatório. Alice só pensava que o mundo lá fora era um lugar melhor, pois sua mãe estava lá e que algum dia poderiam estar juntas e assim ela teria um tratamento melhor.
Os Naipes eram os enfermeiros, e viviam seguindo ordens o dia todo.

   A Lagarta Azul era sua terapeuta, era sempre ela que lhe dava respostas, explicando tudo o que acontecia com quem Alice conversava.

   Tweedledum e Tweedledee eram gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Mesmo que não possuíssem problemas mentais, o que justificava sua internação, era que tinham uma aparência assustadora.

   O Rei de Copas era o médico psiquiatra do hospital. Tinha um complexo de inferioridade e por isso era incapaz de se opor às ordens da diretora.

   Os frascos "Coma-me" e "Beba-me" eram as drogas que lhe davam, como eram extremamente fortes, Alice tinha a sensação de estar encolhendo ou crescendo.

   Isso foi tudo criado em sua mente como se fosse um mundo paralelo no qual ela se sentia melhor. Sua irmã mais velha era uma das enfermeiras do sanatório e sempre anotava em um caderno todas as histórias de Alice. Ela por fim tentou fugir do local, mas sua tentativa foi frustada e assim recebeu vários castigos, no final Alice entrou em estado de coma, do qual ficou por vários anos e mais tarde chegou a falecer.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Viajantes do Tempo

   A ficção científica e a realidade colidem quando começamos a encontrar provas sugerindo que a viagem no tempo não é apenas possível, mas pode já estar acontecendo !

   Não temos a certeza se as pessoas estão entrando e saindo de dimensões, usando tele transporte, ou voltando no tempo, verifique estes 10 eventos interessantes!






1. Celular No filme do Charlie Chaplin – 06 de janeiro de 1928

   Nos extras do DVD de Chaplin, “O Circo”, as pessoas tiveram acesso a um curta-metragem e fotos
da premier do filme no teatro chinês de Grauman em 1928. Neste filme, parece que uma mulher está andando e falando em um telefone celular.

   Como os telefones celulares não existiam em 1928 esta situação levou as pessoas a suspeitar de que é uma possível viajante no tempo. No entanto, isto não explica com quem ela estaria falando e qual torre de celular estaria usando. Talvez algo mais estaria acontecendo que nós não tenhamos pensado ainda, como um dispositivo mais avançado do que os que conhecemos atualmente.

   Outros suspeitam que talvez esta pessoa estivesse usando uma corneta, mas isso não explica por que ela parece estar conversando e rindo no dispositivo.




2. Caso do Compact Disc (CD) em 1800

   Uma pintura de 1800 mostra um homem segurando o que parece ser uma caixa decorada de CD.

   A mais antiga forma de plástico não tinha sido inventada até meados de 1800 e (obviamente) Compact Discs não estavam em uso até os anos de 1980.


   Você sabe o que ele está segurando ?






3. Bater e Correr – Vítima do Passado

   Em meados de junho de 1950, um homem nos seus trinta anos chamado Rudolph Fentz vestindo roupas do século 19 foi atropelado por um carro e morto na Time Square, em Nova York. A investigação por um policial do NYPD revelou que o homem tinha desaparecido sem deixar rastro em 1876 com a idade de 29 anos.

   Os itens em seu poder eram:

uma ficha de cobre para uma cerveja
um projeto de lei para o atendimento de um cavalo e a lavagem de uma carruagem
uma carta de 1876
70 dólares e cartões de visita

   Este homem parecia continuar com 29 anos e não havia nenhuma explicação de como ele passou de 1876 para 1950 !




4. A Conspiração do Projeto Montauk

   Na estação da Força Aérea em Montauk dizem existir um túnel interdimensional em seu
laboratório subterrâneo que permitiu aos cientistas viajar de volta para 1943. Esta ideia foi transmitida por dois homens, o autor Preston B. Nichols e Al Bielek na década de 1980, quando eles começaram a “recuperar memórias reprimidas de quando trabalhavam no laboratório”.





5. Viajante no Tempo Moderno

   Uma fotografia de 1941 tirada durante a reabertura da ponte South Fork em Gold Bridge, Canadá parece mostrar um viajante do tempo. Que é sustentado pela sua roupa, óculos de sol, e logomarcas impressas. Camiseta são muito modernas e ele está segurando uma câmera fotográfica portátil.

   Nenhuma destas coisas existiam na década de 1940. As pessoas o apelidaram de o ‘ Viajante do Tempo Moderno’





6. A Experiência na Filadélfia em 1943

   O Experimento Filadélfia é uma experiência militar naval que foi realizado pela marinha dos EUA
no estaleiro naval em Filadélfia, Pensilvânia, por volta de 28 de outubro de 1943.

   Diz-se que o destróier escolta da Marinha dos EUA USS Eldridge era para ser tornado invisível para dispositivos inimigos e teletransportado da Pensilvânia para a Virginia. Alguns relatos afirmam que o navio de guerra viajou de volta no tempo por cerca de 10 segundos.

   Neste exemplo, ele também mostra como tele transporte e viagem no tempo pode dar errado porque a tripulação acabou tragicamente reaparecendo dentro das paredes do navio e muitos deles não sobreviveram à viagem.



7. Sir Victor Goddard Voando Para o Futuro


   Em 1935, Sir Victor Goddard, um oficial da força aérea real Britânica, estava pilotando seu avião sobre um campo de pouso abandonado em Drem, Edimburgo. Durante sua jornada sobre o aeródromo, ele ficou chocado quando olhou para baixo e viu a pista completamente reformada e agora estava em uso pelos mecânicos em macacões azuis e ocupada por quatro aviões amarelos estacionados na pista.

   Quatro anos mais tarde, em 1939, a real Força aérea começou a pintar seus aviões de amarelo e os uniformes dos mecânicos foram trocados para o azul. Foi isto uma premonição, mudança interdimensional ou um salto para o futuro ?







8. Prova de Viagem no Tempo em Túmulo Chinês ?


   Em dezembro de 2008, arqueólogos chineses removeram a abertura de um caixão gigante no túmulo Si Qing localizado em Shangsi County, que afirmavam categoricamente não ter sido perturbado por 400 anos.

   Quando removeram a área em torno do caixão, no entanto, eles ficaram chocados e espantado por encontrar um pequeno pedaço de metal em forma de um relógio, com o tempo congelado às 10:06. Além disso, a palavra “Suíço” estava gravada na parte de trás do artefato.

   Se o túmulo não foi realmente perturbado por 400 anos, como estava ali um artefato moderno ? Talvez tenha sido abandonado por um viajante do tempo ?



9. O incidente em Moberly Jourdain´


   Em 1901, duas mulheres afirmam que viajaram de volta no 
tempo. Enquanto elas estavam visitando um pequeno castelo em Versalhes, elas dizem que de repente estavam na época da revolução francesa. Viram muitas pessoas famosas da época, incluindo Maria Antonieta e o conde de Vaudreuil.







10. O Hotel Vanishing

Em 1979, dois casais que viajavam pela França a caminho da Espanha hospedaram-se durante a noite em um antigo hotel. Após a sua estadia eles foram incapazes de encontrar o hotel e as fotografias que tiraram enquanto estavam hospedados no hotel também nunca se revelaram. Poderiam ter saltado para uma realidade alternativa ?

quarta-feira, 23 de março de 2016

Mitologia grega Pandora


Origem

   Na mitologia grega, Pandora ("a que possui todos os dons", ou "a que é o dom de todos os
deuses") foi a primeira mulher, criada por Zeus como punição aos homens pela ousadia do titã Prometeu em roubar aos céus o segredo do fogo.

   Pandora era a filha primogênita de Zeus que, aos 9 anos de idade, recebeu de presente de seu pai o colar usado por Prometeu que foi retirado dele ao pagar a sua pena por roubar o fogo dos deuses. Pandora, então, arranjou uma caixa para pôr seu colar, a mesma caixa em que ela guardou a sua mente e as lembranças de seu primeiro namorado, cujo nome era Narciso. A caixa podia apenas guardar bens de todo o tipo, com exceção de bens materiais. Como o colar era um bem material, ele se auto-destruiu.

   Para Pandora o colar tinha valor sentimental, o que a fez chorar por muitos dias seguidos sem parar. Como a caixa guardava lembranças com a intenção de sempre recordar-las ao "dono", Pandora sempre se sentia triste. Tentou destruir a caixa para ver se ela se esquecia do fato, mas não funcionou, a caixa era fruto de um grande feitiço, que a impedia de ser destruída. Pandora então, aos 36 anos, se matou. Não aguentou viver mais de 27 anos com aquela "maldição".




Caixa de Pandora

   A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que
gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.


   Pandora foi enviada a Epimeteu, irmão de Prometeu, como um presente de Zeus. Prometeu, antes de ser condenado a ficar 30.000 anos acorrentado no Monte Cáucaso, tendo seu fígado comido pelo abutre Éton todos os dias,alertou o irmão quanto ao perigo de se aceitar presentes de Zeus.


   Epimeteu, no entanto, ignorou a advertência do irmão e aceitou o presente do rei dos deuses, tomando Pandora como esposa. Pandora trouxe uma caixa (uma jarra ou ânfora, de acordo com diferentes traduções), enviada por Zeus em sua bagagem. Epimeteu acabou abrindo a caixa, e liberando os males que haveriam de afligir a humanidade dali em diante: a velhice, o trabalho, a doença, a loucura, a mentira e a paixão. No fundo da caixa, restou a Esperança (ou segundo algumas interpretações, a Crença irracional ou Credulidade). Com os males liberados da caixa, teve fim a idade de ouro da humanidade.





Interpretação

   Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo" (καλὸν κακὸν/kalòn kakòn).


   O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos (dos deuses).


   A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego. A palavra em grego é ἐλπίς/elpís, que é definida como a espera de alguma coisa; pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária. Uma tradução melhor poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.


   Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança.


   Um outro símbolo está inserido neste mito. A jarra (pithos) nada mais é que uma simples ânfora: um vaso muito grande, que serve para guardar grãos. Este vaso só fica cheio através do esforço, do trabalho no campo, seu conteúdo então simboliza a condição humana. Por conseqüência, será a mulher que a abrirá e a servirá, para alimentar a família.


   Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Deus, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, ou jarra, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.


   A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.






quinta-feira, 17 de março de 2016

Mitologia grega Scylla

   Scylla ou Cilla em grego era uma ninfa que foi transformada em monstro marinho por ciumes.
Sua história começa quando Glauco um monstro marinho horrendo se apaixona pela maravilhosa ninfa Cilla, perdidamente apaixonado por sua beleza Glauco implora por sua atenção, mas por medo da aparência da criatura a ninfa se põe a fugir de tal forma que o monstro não à encontraria em nenhum dos quatro cantos do mundo ou nem mesmo percorrendo os sete mares. Desiludido e inconsolável Glauco procura por Circe uma feiticeira e pede sua ajuda a feiticeira promete ajuda, mas fica atraída por Glauco e se apaixona loucamente pelo monstro, sabendo do seu amor pela ninfa a bruxa encontra o local onde a ninfa costumava se banhar e coloca um feitiço na água quando a ninfa entra na água senti que algo esta estranho vê as bestas ao seu redor então pondo se a correr ela cai em si e percebe que as bestas fazem parte de seu corpo. Em suas lamúrias é encontrada por Glauco e corre para pedir sua ajuda, mas Glauco ao ver o monstro a qual a ninfa se transformará se afasta e diz que não a amará. A ninfa que já não era amada e já não possuía sua beleza, pôs se a esconder-se amargurada.

   E passou a aparecer a noite, nos portos da Grécia antiga, em forma de uma mulher coberta por um enorme véu em posição de oração. Quando os navegantes a viam, encantados por sua beleza, se aproximavam e no momento que estavam muito próximos, suas 6 bestas que se escondiam sobre o véu os atacavam, sendo elas: a águia, o lobo, a serpente, o morcego, o urso e a abelha. Esta foi a forma de vingança que Cila achou por não ter mais sua beleza e alguém que a amasse...
Dizem que quando Enéas estava retornando para a Grécia da guerra de Tróia, ao passar pelo estreito onde Scylla costumava ficar, ele a viu se transformando em um rochedo muito íngreme, tamanha era sua amargura, reza a lenda que até hoje o rochedo permanece no mesmo lugar.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mitologia - Centauros

 
   Na mitologia grega, o centauro (em grego Κένταυρος, Kentauros, "matador de touros", plural
Κένταυρι, Kentauri; em latim Centaurus/Centauri) é uma criatura com cabeça, braços e dorso de um ser humano e com corpo e pernas de cavalo.

   Os centauros são muito conhecidos pela luta que mantiveram com os Lápitas, provocada pelo seu intento de raptar Hipodâmia no dia da sua boda com Pirítoo, rei dos Lápitas e também filho de Íxion.

   A origem dos centauros tem a ver com uma contenda ocorrida entre os deuses olímpicos Íxion, Hera e Zeus. Certa vez, Íxion se apaixonou pela deusa Hera, esposa de Zeus, e por isso tentou estuprá-la. Incomodada com o ocorrido, ela contou a Zeus sobre o comportamento de Íxion esperando que alguma providência fosse tomada. Procurando averiguar o relato da esposa, Zeus esculpiu com nuvens uma estátua de Hera e a colocou perto de Íxion para observar qual seria a sua reação.

   Ao pensar que a estátua realmente fosse a deusa Hera, Íxion começou a se vangloriar por ter ultrajado uma divindade olímpica. Imediatamente, Zeus prendeu o perverso Íxion em uma roda de fogo que girava infinitamente e depois o lançou no Hades, que representava o inferno na mitologia grega. A nuvem que fora violentada por Íxion deu origem a Kentauros, que deu origem aos primeiros centauros após se enlaçar com algumas éguas magnesianas.

   Outros relatos mitológicos contam que alguns centauros eram frutos do relacionamento das divindades. O centauro Quíron, por exemplo, era filho do deus Cronos e de Filira, filha do Oceano. Contrariando sua própria espécie, geralmente bastante impulsiva e violenta, Quíron teria, ao longo de sua vida, aprendido diversas habilidades ao ser educado pelos deuses Apolo e Diana. Entre outras habilidades este centauro teria profundo conhecimento sobre caça, medicina, botânica, música e futurologia.

   A mais famosa lenda grega sobre os centauros conta sobre a batalha dos Lápitas e Centauros. Conforme o relato, Enomau, o rei de Pisa, era pai de uma bela princesa chamada Hipodamia, a quem havia prometido sua mão em casamento para aquele que conseguisse derrotá-lo em uma corrida de carros. Após vencer e matar vários oponentes, o rei foi trapaceado por Pirítoo, que conseguiu vencer a corrida após o cocheiro Mirtilo ter danificado as rodas do carro real.

   Na organização da festa de casamento, vários centauros foram convidados para participar do evento que consagraria a união entre Pirítoo e a belíssima princesa Hipodamia. Contudo, durante a celebração, o centauro Eurítion ficou embriagado e tentou violentar a princesa. Seguidamente, outros centauros também tentaram fazer o mesmo, dando início a um grande conflito contra os humanos. As criaturas que sobreviveram ao conflito saíram em debandada da região da Tessália.

   Na interpretação das alegorias mitológicas, o centauro tem a importante capacidade de salientar o conflito entre a razão e a emoção. Sendo a parte superior de seu corpo humana, teria a capacidade de refletir sobre os seus atos. Em oposição a essa característica racional, a parte inferior de seu corpo representaria a violência física e os impulsos sexuais


Curiosidades


   Na série de livros de C.S. Lewis, As Crônicas de Nárnia, os centauros são retratados como
criaturas sábias e nobres. Eles são observadores de estrelas, tem o dom da profecia e da cura, e gostam de guerrear, uma raça feroz e valente, sempre fiel ao Alto Rei Aslan, o leão.

   Na série de J.K. Rowling, Harry Potter, os centauros são retratados como seres inteligentes e orgulhosos. Centauros vivem na Floresta Proibida perto de Hogwarts. Embora diferentes daqueles observados em Nárnia, vivem em sociedades chamados rebanhos e são hábeis na arte da cura, no uso de arco e flecha, possuem o dom da profecia e praticam a astrologia. Apesar das representações no cinema, que incluem seres muito animalescos, com certas características faciais, a reação das meninas de Hogwarts para Firenze sugere uma aparência mais clássica.

   Na série de livros Percy Jackson e os Olimpianos, de Rick Riordan, eles são vistos como os festeiros que usam muita gíria americana e são considerados selvagens e sem civilização. Quíron é mais como os centauros clássicos (da mitologia grega), fiel, sendo treinador dos heróis, qualificados no tiro com arco e sábio.

   Na série Fablehaven, de Brandon Mull, os centauros são retratados como um grupo orgulhoso e elitista de seres que se consideram superiores a todas as outras criaturas. No quarto livro, também tem uma variação da espécie chamada de Alcetauro, que é parte homem, parte alce.

   No livro de Michael Ende, A História Sem Fim, há Cairon, um centauro sábio. Centauros são vistos no filme Fantasia (Disney), de 1940.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

O tabuleiro Ouija

 
   Tabuleiro ouija ou tábua ouija é qualquer superfície plana com letras, números ou outros símbolos em que se coloca um indicador móvel. Foi criado para ser usado como método de necromancia ou comunicação com espíritos.

   Os participantes colocam os dedos sobre o indicador que então se move pelo tabuleiro para responder perguntas e enviar mensagens dos supostos espíritos. Há um jogo de tabuleiro registrado no Departamento de Comércio norte-americano com o nome de Ouija, mas a designação passou a ser usada para caracterizar qualquer tabuleiro que se utilize da mesma ideia.

   No Brasil há uma variante conhecida como a brincadeira do copo ou o jogo do copo, em que um copo faz as vezes do indicador para as respostas. Existem também apoios para a utilização de lápis durante as sessões.





A origem


   Comunicação com os espíritos sempre existiu de uma forma ou outra, basta pegar os manuais de
invocação que você encontra em livros como São Cipriano, mas quem se comunicava eram os bruxos e estudiosos do assunto. Em 1848 tudo mudou, pois uma família comum de um vilarejo próximo à cidade de Rochester, estado de Nova York, chamado Hydesville começou a se comunicar com os espíritos através debatidas (raps), conseguindo respostas como 'sim' e 'não' para as perguntas. A notícia se espalhou e desse episódio surgiu o espiritismo moderno.

   No dia 11 de dezembro de 1847, a família do Sr. John D. Fox mudou-se para um vilarejo próximo a cidade de Rochester, estado de Nova York, chamado Hydesville, para uma casa que a vizinhança e os antigos moradores diziam ser mal-assombrada. O Sr. Fox tinha três filhas, sendo que, Margaret (também chamada de Maggie) (1833-1893) e Kate (1837-1892) moravam com ele e a outra filha, Leah (1814-1890), morava em Rochester.

   Durante quatro meses que a família esteve morando no lugar, eles puderam ouvir batidas e alguns arranhões. No inicio os eventos eram raros, mas em Março de 1848 as batidas na parede de madeira da casa passaram a ficar mais intensas, acontecendo várias vezes ao dia e com extrema violência. Móveis começaram a ser arrastados, o que deixou a família Fox muito assustada, especialmente as duas filhas do casal. No dia 31 daquele mês, Kate, que não aguentava mais a situação, resolveu desafiar a entidade, ela bradou em alto e bom tom que iria bater palmas, e que a entidade tentasse repetir com golpes contra a parede. A entidade passou então a repetir com golpes o que a jovem fazia com palmas. Isso levou os Fox a acreditarem que a entidade era dotada de inteligência, e passaram a realizar outros contatos, onde as irmãs faziam alguma pergunta a qual a entidade responderia "sim" com duas pancadas e "não" com uma pancada.

   Dessa forma as interações entre os Fox e a entidade levaram a família a descobrir que o espírito teria pertencido a um mascate que tinha sido assassinado naquela casa há cinco anos e enterrado ali mesmo.

   Excitados com esse acontecimentos, a família Fox chamou alguns vizinhos na mesma noite para testemunhar os acontecimentos. Na presença deles ela continuou conversando com o mascate e descobriu seu nome, Charles B. Rosma, e detalhes de sua vida.

   A notícia se espalhou rapidamente, e muitas foram as pessoas que rumaram para a casa da família Fox afim de ver, ou ouvir, por si mesmos os eventos estranhos que estavam acontecendo no local.

   Para facilitar a comunicação foi criado um sistema onde o número de batidas seguidas correspondia a letras, sendo um batida = A, duas batidas = B, e assim por diante. Esse processo não era muito otimizado e gerava vários erros de interpretação, além de ser difícil relacionar letras e batidas quando se está na empolgação de um evento como esse. Assim começou-se a procurar métodos para facilitar a comunicação.

   Bolaram então a planchette, que nada mais era do que uma base em forma de coração com rodinhas e um lápis acoplado, na qual o médium apoiava sua mão. Tornou-se bastante popular em 1860. Só tinha um problema: ninguém conseguia entender os garranchos que eram escritos!

   Foi então desenvolvido o Tabuleiro Falante, que tinha as letras do alfabeto, sim, não, números e boa noite (havia variações). Funcionava assim: duas pessoas sentavam de frente e apoiavam o tabuleiro sobre as pernas. Pegavam a planchette e ela deslizava pelo Tabuleiro Falante. Bem mais prático! Com o tempo, as pessoas foram trocando a planchette por um simples copo.

   Há também fontes que afirmam que o princípio tabuleiro desse tipo teria sido aperfeiçoado por um espiritualista chamado M. Planchette, que teria inventado o indicador de madeira, que é utilizado até hoje, por volta de 1853. O indicador é chamado de planchette em sua homenagem.

   Assim, em 1898, Charles Kennard, William Fuld o Ouija Board (tabuleiro Ouija). Foi um sucesso. Era vendido como brinquedo e quase toda casa americana tinha um.

   Quem não tinha uma tábua Ouija e não tinha dinheiro para comprar, deu um jeito e bolaram a famosa brincadeira do copo. Existem até algumas variantes que simplificaram ainda mais o tabuleiro, como o jogo da caneta e do compasso.

   A comunicação com os espíritos continuou a sua evolução e temos o uso da tecnologia a nosso favor, como a Transcomunicação Instrumental e os FVEs. (fenômenos de voz eletrônicas).



Dicas:



   Crie o ambiente! Acenda uma vela, apague todas as luzes, conte umas histórias de quem fez antes a brincadeira. 

   Crie um clima para o que vai fazer. Se fizer no meio da tarde ouvindo uma música agitada não vai ser a mesma coisa.

   Não faça perguntas do tipo "O Gustavo gosta de mim", "Quando vou morrer", "A Karina vai na escola amanhã?". O espírito não tem como saber disso, ele não é um oráculo!

   Faça perguntas objetivas! Imagina o trabalho que seria para responder: "O que vai cair na prova amanhã?". Seja objetivo!

   Não irrite o espírito e nem peça sinais físicos, como pedir para ela abrir a porta ou fazer ventar. Concentre-se no copo mexendo.

    Não vá fazer a brincadeira em estado alterado de consciência, ou seja, bêbado ou drogado! A chance de um espírito ruim vir "conversar" com vocês será bem grande.



                Confira o vídeo a baixo, para saber mais um pouco sobre o assunto.






terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Demonologia - Demonio Cimeries

   Cimeries - kimaris, também conhecido pelos nomes alternativos Cimeies, Cimejes e Cimeries, é mais amplamente conhecido como o demônio 66 da terceira parte do Lemegeton (popularmente conhecido como o Ars Goetia).
Ele é descrito como um guerreiro considerável monta um cavalo preto, e possui as habilidades de localização de tesouros perdidos ou escondidos, ensinando trivium (gramática, retórica e lógica) e fazer um homem em um guerreiro de sua semelhança.
Ele detém o posto de marquês, e é servido por 20 legiões. Ele também governa sobre todos os espíritos de África.

   Muito a mesma descrição é encontrada no texto anterior do catálogo de demônios de Johann Weyer, Pseudomonarchia Daemonum (publicado 1563). Anteriormente ainda é o Munique Handbook of Necromancia: Clm 849 (publicado por Richard Kieckhefer, como Rites Forbidden: um manual do necromante do século 15 1998), que enumera uma entidade chamada Tuvries com muito as mesmas características, exceto que ele tem 30 legiões de servos , e pode causar uma pessoa a atravessar mares e rios rapidamente.

   O mais provável, é um erro de transcrição Tuvries de Cymries. Kimaris, como Cimeries, também é encontrado na lista de nomes infernais de Anton LaVey, embora não se sabe por que escolheu kimaris LaVey como um dos relativamente poucos daimons Goetic incluídos.

   Aleister Crowley, em 777, dá kimaris a ortografia KYMAVR hebraico e atribui-lhe que os quatro discos eo terceiro decanato de Capricórnio por noite.
KYMAVR pode aludir a "Khem-nosso" (luz negra), uma forma de Horus mencionado na Doutrina Secreta, de HP Blavatsky.
No Sepher Sephiroth, ele é listado como KYTzAVR, com um gematria de 327, embora KYMAVR = 277. Desde Tzaddi = 90, que é também Mem soletrado na íntegra, a substituição gemátrico pode ser deliberada ou um cego.
Em Harleian Ms. 6482, intitulado "Os segredos Rosie Crucian" (impressas pela Aquarian Press, 1985), listas Dr. Rudd Cimeries como o espírito 26 fez uso de pelo Rei Salomão.

   Ele também atribui um anjo Cimeriel a uma das Insígnias Enochianas de Dee da Criação, o tablet de 24 mansões (ver McLean, Treatise on anjo Magia). A primeira menção de Chamariel é tratado gnóstico de Rossi (ver Meyer e Smith, antigo Magic Christian). É provável que a primeira menção de kimaris também é copta, encontrado na London MSS oriental 6796 onde o nome "Akathama Chamaris" aparece (Meyer e Smith).

   Neste texto, a entidade em questão não parece ser o mal; ao contrário, ele é tratado como um espírito divino ajudando. Coincidentemente (ou não!) Akathama acaba por ser um termo sânscrito que significa "sem palavras" ou "incondicionado." Talvez o "sem palavras" Chamaris está em contraste com a sua caída, forma demoníaca, o retórico kimaris. Dicionário de Baskin do satanismo especula que Cimeries é derivado de Cimmerians, um povo guerreiro mencionados nas obras de vários autores clássicos como moradia totalmente na escuridão.

   Também é possível que Cimeries é derivado de Chimaira, a três cabeças, que cospe fogo leão-cabra-serpente que se tornou um dos guardiões do submundo. Há um precedente, considerando que a Phoenix inofensivo também é demonizado na Goetia.
Mais provavelmente, tanto Chimaira e kimaris (e talvez cimério, bem como, embora estudiosos de línguas indo-européias disputaria isso) derivam de uma raiz fenícia ou hebraico KMR (kamar), que significa fogo, escuridão e desejo. Cimeriel, então, literalmente significa "escuridão de Deus". ** Também conhecida como a DEUS EGÍPCIO "Khepera" aka "KHEPERI" "Khepri" "KHEPRER" "Chepera" * Ele afirmou a um discípulo que ele prefere ser chamado de "KHEPU
"

* Posição Signo: 25-29 graus de Aquário    

* fevereiro 14-18    

* Cartão de Tarot: 7 de Espadas    

* A cor da vela: azul escuro    

* Plant: Pine  

* Elemento: Ar    

* Planeta: Venus    

* Metal: Copper    

* Rank: Marquis    

* Cimeries é um demônio da noite e regras 20 legiões de espíritos

   Cimeries concede força em espírito e confere muita coragem, Ele faz um heróico na batalha. e ensina literatura e encontra tudo o que é lost.He ensina gramática, lógica e retórica e é o padroeiro dos soldados e militares personnel.He também descobre um tesouro enterrado. Cimeries confere força de espírito e confere coragem, Ele faz um heróico na batalha, ensina literatura e encontra tudo o que é lost.He ensina gramática, lógica e retórica e é o padroeiro dos soldados e pessoal militar. Ele também descobre um tesouro enterrado. Ele tem o cabelo louro bonito morango na altura dos ombros e é bem construído. Ele é um Deus muito bonito, com uma grande envergadura. Suas asas são de ouro. Ele é coberto com ouro Glitter.



domingo, 31 de janeiro de 2016

Demonio Baphomet

   Baphomet, Bafomete ou ainda Bafomé (bæfɵmɛt; do latim medieval Baphometh, baffometi, ocitano Bafomé) é um termo originalmente usado para descrever uma divindade supostamente adorada pelos Templários e, posteriormente, incorporado a tradições místicas ocultas desiguais. Ele apareceu a "Maomé", mas depois apareceu como um termo para um ídolo pagão em transcrições do julgamento da inquisição dos Cavaleiros Templários no início do século XIV. O nome apareceu pela primeira vez na consciência popular inglesa, no século XIX, com debates e especulações sobre as razões da supressão dos Templários.


   Pentagrama invertido, representa a cabeça de Baphomet
Muito embora várias tenham sido as suas supostas representações, a única possível imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três ou quatro faces, cada uma representando uma face de Deus ou de Hermes, como está no Convento de Cristo de Tomar. Na bruxaria, representa o deus Pã e, no Satanismo, representa Satã. Sua origem, porém, é pagã, sendo posteriormente adotado pelo Satanism.


História do Baphomet


   A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.

   A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.

   Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição cristã.

Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo e com a conivência do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.

   O rei francês, nessa altura, acusava os templários de adorarem o diabo na figura que na realidade se chamava Baphomet. O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de templários na fogueira que se seguiu a isto.


Etimologia


   Não existe consenso quanto à etimologia da palavra "Baphomet". Segundo o arqueólogo austríaco

Joseph von Hammer-Purgstall, um não simpatizante do ideal templário e que em 1816 escrevera um tratado intitulado Mysterium Baphometis Revelatum, sobre os alegados mistérios dos Cavaleiros e do Baphomet, a expressão proviria da união de dois vocábulos gregos, "Baphe" e "Metis", significando "Batismo de Sabedoria". A partir desta conjectura, Von Hammer especula a respeito da possibilidade da existência de rituais de iniciação, onde haveria a admissão aos mistérios e aos segredos cultuados pela Ordem do Templo.

   A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloch; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set. Outra teoria nos leva a uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria".

   A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".

   Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra). Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto à cabeça está relacionada com conjurações de entidades femininas.

   Teorizou-se simbolicamente que o Baphomet é fálico, já que em uma de suas míticas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva).

   Há também quem tenha inclusive afirmado que a figura do Baphomet estava relacionada com as virgens que apresentavam anomalias em seus bustos. E que as virgens de 3 mamilos e as virgens de apenas 1 seio eram tatuadas com a cabeça do Baphomet para que nenhum homem pudesse tocá-las. Diziam que as mulheres com tais anomalias genéticas eram amaldiçoadas.



sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Demonio Belial


   Belial é um personagem da mitologia cananita que determinava este Belial como o adversário do

povo "escolhido". É o 68º espírito listado na Goetia. No Cristianismo Belial é mencionado também no novo testamento como o oposto da luz, do bem e de Jesus Cristo. Seria o mais importante demônio na Terra, que comandava as forças da escuridão contra os homens de bom coração. Criado junto com Lúcifer, de Belial foi dito - Um rei do inferno - e comandante de 80 legiões.






Referencia góticas


   Belial ou Beliel é o Rei-Comandante de Sheol (parte das regiões infernais). Na demonologia cristã, é reconhecido como um antigo Anjo da Virtude, que após a queda junto com Lúcifer, foi
transformado no demônio da arrogância e da loucura, ocupava o posto que agora pertence a Arcanjo São Miguel. Também é responsável pela luxúria, e foi por sua causa que as cidades de Sodoma e Gomorra caíram em tentação. Ele aparece na forma de dois anjos sentados em uma carruagem de fogo.

Etimologia

   Belial (também conhecido como Belhor, Baalial, Beliar, Beliall, Belu, Beliel; do idioma hebreu, - (Significado:sem valia, ou "rebelde"). Em livros antigos dos judeus, as crianças não circuncidadas eram alcunhadas como "filhos de Belial".
Bliyaal בליעל
temos
 
   A etimologia para seu nome é incerta. Alguns estudiosos verteram diretamente do hebreu como "sem valor" (Beli yo'il), enquanto outros traduziram como "não escravizado" (Beli ol), "O que não tem derrotas" (Belial) ou "nunca vencido" (Beli ya'al). No Evangelho de Bartolomeu que "Em primeiro lugar eu era chamado Satanel, que era interpretado como mensageiro de Deus, mas quando rejeitei a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que é o anjo que guarda o Inferno"[2] . Apenas alguns poucos etimologistas assumiram essas transcrições literais como origem de suas pesquisas.






sábado, 23 de janeiro de 2016

Saiba Tudo Sobre DeepWeb

FONTES: SitesBright Planet,World Wide Web SizeeAnonymous, livrosTheDeep Web: Surfacing Hidden Value, de Michael K. Bergman, eSampling the National Deep, de Denis Shestakov

O que é a DeepWeb ?


   Expressões como "DeepWeb" ou "surfar/navegar na web" vêm da percepção da internet como um oceano. Os sites que você acessa normalmente seriam como a superfície desse mar. Esses endereços contêm dados reconhecidos (e catalogados) pelos buscadores, facilitando o acesso de qualquer usuário. Mas nem o "todo-poderoso" Google encontra 100% do conteúdo da internet...

   Existem páginas "fechadas" que um mecanismo de busca tradicional não consegue achar. Elas podem ser, por exemplo, uma área de um site comum restrita com login e senha. Ou pertencer à rede interna de uma empresa. Ou são endereços escondidos propositadamente dos buscadores, com endereços bizarros. Todo esse conteúdo inacessível é aDeep Web("internet profunda")

   O termo Deep Web foi usado pela primeira vez pelo especialista Michael Bergman em 2000, quando ele apontou a incapacidade dos motores de busca de indexar essas páginas. Em geral, esses sites são gerados dinamicamente e criptografados (ou seja, codificados para gerar maior segurança). Estima-se que a Deep Web seja 500 vezes maior que a internet catalogada

   Como boa parte do conteúdo nessas "profundezas" está encriptado, é preciso ferramentas diferentes para acessá-lo. Um navegador bastante usado para acessar na Deep Web é o Tor. Sua origem não tem nada de "maligna": ele foi desenvolvido nos anos 90 por matemáticos da Marinha norte-americana para proteger as comunicações de inteligência do país

   A intenção de esconder conteúdos era até positiva: proteger informações confidenciais, como as de um governo ou de uma empresa. O problema é que esse anonimato atraiu praticantes de atividades ilegais, como tráfico de drogas e armas, fraudes e pedofilia. Tudo isso constitui um setor específico e assustador da Deep Web: a Darknet ("rede sombria")


Todo site na DeepWeb é maligno?



   O sigilo é essencial para driblar a censura em países onde a internet é controlada, como o Irã e a China. Nesta última, por exemplo, 80% das newsletters da Human Rights Watch (ONG que fiscaliza direitos humanos) são enviadas dessa maneira, para proteger os destinatários. Durante as revoltas iranianas em 2009, o total de usuários locais na Deep Web triplicou

   "Não dá para subestimar a importância do navegador Tor para o Wikileaks", declarou o fundador do site, Julian Assange, à revista Rolling Stone. O site, usado para vazar denúncias e informações sobre governos, surgiu na Deep Web e pretendia ficar por lá. Mas a confirmação de vários dados divulgados e o aumento dos page views forçaram sua indexação nos buscadores

   Muitas universidades do mundo todo mantêm seus bancos de dados nas profundezas secretas da web. Nela, é possível encontrar mecanismos específicos de busca para conteúdo das bibliotecas de várias instituições, como a Universidade da Califórnia e Oxford. Há sistemas de pesquisas específicos por temas, como medicina, ciências e negócios

   O FBI estima que a espionagem industrial custa, ao ano, US$ 13 bilhões aos EUA. Nesse cenário, não dá para empresas usarem a net comum para enviar dados. "É o caso das montadoras de carros, cujos produtos podem passar anos em fase de planejamento e suas peças podem ser produzidas em vários países", diz Ilya Lopes, especialista de Awareness Research da Eset Brasil

   As revoltas brasileiras de junho de 2013 também tiveram um pezinho na Deep Web. É por ela que se comunicam os ativistas do Anonymous, que mobilizaram muitas manifestações. Esse grupo, que atua internacionalmente desde 2003, exige anonimato (daí seu nome e o uso da máscara de Guy Fawkes) e alega combater instituições que controlam a liberdade


Como ela torna a navegação secreta?



1. Tor, na verdade, é uma sigla para "The Onion Router" ("O Roteador Cebola"). Assim como esse vegetal, a navegação do usuário é dividida em várias "camadas", em vez de traçar uma rota direta entre computador e servidor final. É como se você fizesse um caminho mais longo e maluco da escola até sua casa para evitar que alguém o seguisse

2. O navegador que libera a conexão à rede Tor tem várias funções de segurança - como ocultamento de IP (número que identifica seu computador) e bloqueio de conteúdos com Flash e JavaScript. Antes de enviar a mensagem do usuário, o Tor primeiro a torna criptografada, ou seja, a converte num código. Então, repassa-a para a rede Tor

3. A rede Tor é formada por uma cadeia de quatro pontos: você, uma porta de entrada (que varia sempre), vários distribuidores (os "relay nodes") e a porta de saída. A cada distribuidor que a informação é repassada, ela é recriptografada. E cada relay node só conhece um "trecho" do caminho: quem enviou o dado para ele e para quem ele o enviará

4. Todo esse jogo de passa e repassa acaba tornando o uso do Tor mais lento que o de um navegador comum. E a rota completa muda a cada dez minutos. Só o último participante, o da porta de saída, é quem envia a informação de volta à internet de superfície, rumo ao servidor final. Nesse ponto, portanto, ela se torna novamente vulnerável à interceptação


Quais os piores crimes que ocorrem lá?


   O anonimato atrai todo tipo de crime, criando o beco sujo da Deep Web: a Darknet. Em um documentário da Vice, um traficante alemão a classificou como um sistema prático e confiável para vender armamentos. Lá, dá para encontrar desde facas e revólveres até explosivos e rifles, como o Bushmaster M4, das forças armadas afegãs. Um fuzil AK 47 sai por US$ 2,8 mil. O maior site desse tipo tem cerca de 400 itens à venda

   Em fóruns da internet profunda, é fácil encontrar referências a um tal Mr. Mouse ("Senhor Rato") e seus "Disney Dollars". Não é dinheirinho fofo para usar no Magic Kingdom, não: são notas falsificadas de US$ 20, 50 e 100. Ele garante que o dinheiro consegue até mesmo passar no teste que comerciantes realizam para diferenciar uma cédula falsa de uma verdadeira

   Uma jornalista do The Guardian usou nome falso para comprar 1 g de maconha, por 1,16 bitcoin. Em dois dias, a erva chegou à sua casa, em Londres, em um envelope. Segundo ela, os sites de drogas na Darknet são tão organizados quanto o eBay ou o Airbnb na net comum. Os tóxicos são até separados por preço, qualidade, origem e efeitos

   O jornal australiano The Newcastle Herald relatou o caso de um adolescente de 16 anos que solicitou uma carta de motorista falsificada por US$ 140. Ele recebeu a encomenda três dias depois. Uma identidade norte-americana sai por volta de US$ 1.000 e a britânica, por cerca de 2,6 mil libras. Também são vendidos passaportes falsos de várias nacionalidades

   Em dezembro de 2013, dados referentes a 40 milhões de cartões de crédito foram roubados por uma falha de segurança durante a "black friday", tradicional data de ofertas nos EUA, após o feriado de Ação de Graças. Adivinhe onde essas informações foram vendidas? Sim, em lotes na Deep Web, facilitando a vida de fraudadores no mundo todo

   Provavelmente, o conteúdo mais chocante da Darknet são os filmes e fotos de pornografia infantil. Segundo a ECPAT, uma coalizão internacional de organizações da sociedade civil que luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes, há até mesmo streaming de vídeos ao vivo em que crianças são coagidas a realizar atos sexuais


Jornal diz que eles também estão lá, mas especialistas acham que o periódico foi enganado


   O jornal britânico Daily Mail publicou uma vasta matéria sobre assassinos de aluguel na Deep Web, inclusive com declarações chocantes coletadas em sites que os agenciavam (vide abaixo). Mas especialistas acreditam que as páginas podem ser falsas. Os preços, por exemplo, seriam impraticáveis em bitcoin (10 mil libras por uma morte nos EUA, 12 mil por uma na Europa). Além disso, esse tipo de profissional utilizaria preferencialmente sites temporários, correndo menos risco de ser pego pela lei.

   Algumas das supostas confissões reunidas pelo Daily Mail em sites da Darknet:

- "Sempre faço meu melhor para que a morte pareça um acidente ou suicídio"

- "Não tenho mais empatia por seres humanos"

- "O melhor lugar para colocar seus problemas é num túmulo"

- "Matar é errado. Mas, como essa é uma direção inevitável da evolução tecnológica, prefiro que eu mesmo faça, não outra pessoa"


Quais criminosos já foram presos?


   O maior site de drogas da Deep Web, o Silk Road ("Rota da Seda") foi fechado em outubro de 2013 pela polícia federal dos EUA. O portal era como um eBay de atividades ilícitas. Seu comandante, o norte-americano Ross W. Ulbricht, de 30 anos, foi preso. Outros oito envolvidos também foram detidos e 29,6 mil bitcoins foram apreendidos

   Mais de 660 suspeitos de pornografia infantil foram presos após uma investigação de seis meses liderada pela Agência Nacional de Crimes da Grã-Bretanha, em agosto de 2014. Apenas 39 já tinham antecedentes criminais relacionados a sexo - ou seja, 94% dos suspeitos estavam fora do radar da polícia. Mais de 400 crianças foram resgatadas e receberam proteção policial

   Agentes da polícia holandesa se passaram por usuários querendo encomendar um assassinato - e assim conseguiram evidências para fechar o Utopia, site que vendia armas, drogas e serviços ilícitos, poucos dias após seu lançamento, em fevereiro de 2014. Cinco homens foram presos: um deles na Alemanha, onde era baseado o site, e o restante na Holanda

   Em outubro de 2014, após uma operação coordenada em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, a polícia prendeu 51 pessoas suspeitas de crimes de pedofilia na Deep Web. A iniciativa envolveu cerca de 500 agentes e, entre os investigados, havia empresários, padres e até outros policiais. Ao menos seis crianças foram resgatadas de abuso ou estupro iminente

   O jovem russo Aleksandr Andreevich Panin, de 20 anos, foi preso em março de 2014 por desenvolver o SpyEye, um dos vírus de computador mais destrutivos já lançados, e comercializar versões "customizadas" a criminosos virtuais. O software infectou mais de 1,4 milhão de computadores, recolhendo credenciais de contas bancárias, números de cartões e senhas


Quais os piores boatos sobre a DeepWeb?


   Nesse setor da internet, seria finalmente possível encontrar snuff movies, filmes em que o ator é morto de verdade diante das câmeras. Mas os vídeos associados são apenas tosqueiras com bons truques de cena. Ainda não há comprovação da existência de snuff movies, mesmo fora da web.A lenda urbana em torno deles surgiu nos anos 70, quando o distribuidor Allan Schakleton criou um novo desfecho para Massacre, fracasso de bilheteria lançado em 1972. Ele rebatizou o filme como Snuff, espalhou o boato de que a atriz realmente morria na cena final, e pronto: uma galera acreditou e fez filas pra ver a trasheira

   Quem imaginou que uma imagem de manequins do famoso Museu de Cera de Madame Tussaud seria usada para afirmar que humanos estavam sendo decapitados na Deep Web? A foto foi clicada após um incêndio que ocorreu em 19 de março de 1925 e danificou braços, cabeças e outros detalhes dos bonecos. Bastou uma legenda esperta para a galera se borrar

   Supostamente, o governo dos EUA detém evidências fotográficas de eventos sobrenaturais, guardadas a sete chaves para não causar pânico no público. Mas alguém teria vazado algumas delas, que mostram pessoas sem rosto em meio a multidões. Nada a ver: são montagens inspiradas em uma ação publicitária da Lotus, de 2008

   O enredo é digno de filme de terror: cirurgiões estariam adquirindo crianças de 8 a 10 anos em orfanatos ou famílias miseráveis para transformá-las em bonecas sexuais vivas. Braços e pernas seriam trocados por membros de silicone e cordas vocais por borracha. A aberração seria vendida na Darknet, mas a balela tem várias incongruências. O gasto com tais cirurgias (incluindo os casos que não dariam certo) seria superior ao preço de venda das bonecas (supostamente, US$ 40 mil). Além disso, alega-se que as cobaias vêm do Leste Europeu, mas lá há uma burocracia pesada para se retirar uma criança

   A existência ou não de assassinos de aluguel na web secreta é controversa. Alguns boatos são risíveis, exagerando na descrição da morte e no preço do serviço. Um alega que metade do pagamento é antecipado, e a outra metade, feita no local do crime - o que não faz sentido, porque o contratante corre o risco de se incriminar

   A "garota-demônio", também popular entre blogueiros que acreditam em qualquer conteúdo "vindo da Deep Web", na verdade é uma obra de 1999 do chinês Zhu Ming. Considerado um dos grandes expoentes da vanguarda asiática, ganhou fama com performances com enormes bolhas de plástico ao redor do mundo.

   Circula a informação de que foi pela Deep Web que, em 2001, o engenheiro de software alemão Bernd Jürgen Brandes se dispôs voluntariamente a ser comido pelo canibal Armin Meiwes, num crime que chocou a opinião pública na época. Meiwes amputou o pênis da vítima, ambos comeram a "iguaria", e Brandes morreu pouco depois. Mas o contato entre eles rolou na rede comum

   A qualidade técnica e artística desta imagem já devia deixar claro: é uma obra profissional, não um flagra amador de algum ritual demoníaco! A autora é a fotógrafa ucraniana Olia Pishchanska, que usa cenários de sua terra natal em ensaios com um tom sinistro, cheios de climão.

   Outra "apropriação indébita" da sétima arte: imagens "vazadas" junto a uma longa descrição sobre horríveis experimentos científicos realizados em cobaias humanas são cenas de A Centopeia Humana 2 (2011). Só de ler o texto já dá pra desconfiar: está cheio de erros de grafia e o autor tem péssimo conhecimento de ciência ou medicina

   Esta e outras fotos do Museu Imperial da Guerra, de Londres, mostram adultos e crianças usando máscaras de gás no início da 2ª Guerra Mundial - medida preventiva diante de um possível ataque alemão com gases tóxicos, como rolou na 1ª Guerra Mundial. Não tem nenhuma relação com "operações macabras secretas", como alegam na Deep Web

   Outro engraçadinho tentou justificar a existência de crianças assassinas na Darknet com uma foto do suspense Os Filhos do Medo (1979). O filme é dirigido por David Cronenberg, expert em bizarrices cinematográficas, como A Mosca (1986) e eXiztenZ (1999). Na trama, crianças deformadas cometem crimes perturbadores

   Garotas com dons telecinéticos? Possuídas pelo demônio? Envolvidas com bruxaria? Tente algo mais inocente: bailarinas. A foto é de uma performance organizada por Pina Bausch (1940-2009), considerada uma das mais influentes artistas da dança moderna. O espetáculo se chama Barbe Bleue, é de 1977 e está no YouTube.

   Outra foto "extraída" das profundezas escuras supostamente prova a existência de extraterrestres. Os norte-americanos teriam até conduzido uma autópsia em um deles, nos laboratórios secretos da Área 51. Nada a ver: a imagem é de um animatronic (robô que simula movimentos) feito pelos estúdios Disney para um pavilhão da Feira Mundial de Nova York de 1964

   Esse rumor é uma variante dos "snuff movies": em vez de vídeos com morte de atores, a área obscura da rede mundial de computadores teria lutas reais até a morte, transmitidas ao vivo via streaming para fãs e apostadores. Os "gladiadores" lutariam entre si e até com animais selvagens. Mas, mais uma vez, não há provas concretas da existência desses eventos



                                   Video que retiramos da DeepWeb confira :